Então vamos fazer uma campanha pedindo os senhores donos de shopping
salas de teatro, a exemplo de Rio e São Paulo, afinal poderia ser mais
cômodo para o público. Além do que ir ao cinema significa ir ver: Selton
Mello, Ingrid Guimarães, Tom Cruise, Angelina Jolie..........
E também por que não vender pacotes de ingressos durante a campanha,
será que não funcionaria? Assim com o valor menor uma pessoa poderia
assissitir um ou dois espetáculos a mais.....
Bom, é conversa pra meses........
abs
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> Mensagem Original:
> Data: 13:32:00 07/02/2011
> De: Ana Regis <acregis@terra.com.br>
> Assunto: Re: ENC: MATERIA E.M - Quem manda é o público
> Caros colegas,
> Muito interessantes as observações do Marcelo Castilho sobre
> estratégias de mercado adotadas pela cinemark. Sem dúvida são
> pontos a serem observados. Porém temos que ressaltar que são
> produtos de natureza diferentes e que algumas porpostas são
> inviáveis para nós produtores. Ex: como fazer material gráfico com
> horários que mudam durante a temporada? E mais, muitas vezes, mesmo
> mandando release com datas e horários em CAIXA ALTA, o jornal sequer
> presta o serviço ao cidadão de informar o que está em cartaz na
> cidade, imagine se ficarmos mudando horários toda semana.
> O cinemark oferece às vezes até 8 salas de cinema no mesmo lugar
> com programação durante todo o dia, todos os dias da semana. Nossos
> teatros são afastados uns dos outros e cobram um valor alto de
> aluguel por dia.
> Mas a partir desta observação me ocorreu que uma saída poderia
> ser ocupar o teatro com dois ou três espetáculos por dia (quinta a
> domingo) e dividir a diária, (que somando o pagamento dos 3
> produtores sairia mais alta que a diária cobrada hoje de um só
> produtor - não sei se fui clara) e a cada semana trocar os horários
> de cada apresentação.
> Enfim, temos sim que renovar e pensar estratégias de sobrevivência
> e sempre unidos, pois uma andorinha.....
> Talvez esta possa ser uma pauta para o seminário de análise da
> Campanha!
> Abraços a todos,
> Ana Regis
> On Seg 07/02/11 12:26 , alexandre.toledo@caixa.gov.br sent:
> QUEM MANDA é O PúBLICO
> SUCESSO DO TEATRO EM BELO HORIZONTE DURANTE A CAMPANHA DE
> POPULARIZAçãO PODE SER MANTIDO DURANTE TODO O ANO COM USO
> INTELIGENTE DAS LEIS DE MERCADO
> Marcello Castilho Avellar - EM Cultura
> Acredite, um espírito baixou em mim leva milhares de pessoas ao
> teatro desde a estreia em 1998
> O teatro produzido em Belo Horizonte vive todo ano uma curiosa
> contradição. Por um lado, tem o que provavelmente é o maior evento
> do gênero no país: a cada temporada, entre janeiro e fevereiro, a
> Campanha de Popularização do Teatro e da Dança leva às salas de
> espetáculos centenas de milhares de espectadores. Por outro lado,
> praticamente todos os produtores se queixam das casas vazias nos meses
> restantes. Para tentar compreender o problema, podemos apelar para uma
> palavra muito usada por boa parte dos produtores que realizam a
> campanha, reunidos no Sindicato dos Produtores de Artes Cênicas de
> Minas Gerais (Sinparc): mercado. Como referência para o raciocínio,
> podemos tomar o segmento mais bem-sucedido da indústria do
> entretenimento, o cinema. Ou, mais especificamente, uma das empresas
> que transformaram a exibição cinematográfica no que é hoje, a
> americana Cinemark.
> A Cinemark foi fundada em 1984. Em menos de 30 anos, tornou-se uma
> das três maiores redes de cinema do mundo (no Brasil, é a maior).
> Parte deste sucesso pode ser atribuída à percepção de que o
> público valorizaria cinemas com exibição de alta tecnologia, e ao
> investimento no setor. Outra parte, contudo, se deve às inovações
> que a empresa fez no que poderíamos chamar de tecnologia de
> programação ? um conjunto de estratégias com o objetivo de
> oferecer ao espectador o máximo possível de opções, ou seja, de
> aumentar as chances de que ele encontre num cinema da empresa, a
> qualquer momento, uma opção de entretenimento. A programação da
> Cinemark é um inferno para os que fazem os roteiros culturais dos
> jornais, tal é a variedade de filmes e horários que seus cinemas
> oferecem. Mas, justiça seja feita, exatamente por isso, é muito
> eficiente em abrir possibilidades para que os espectadores assistam
> aos filmes apresentados. Uma análise de algumas das estratégias da
> Cinemark (hoje frequentemente empregadas por outros exibidores) nos
> mostra que elas constituem o exato oposto do que são suas análogas
> no mercado teatral. Vamos a alguns exemplos.
> 1) A mais elementar lei de mercado nos informa que os preços tendem
> a subir quando a procura pelos bens e serviços aumenta e a cair
> quando ela diminui. Os cinemas, há décadas, elevam os preços de
> seus ingressos nas férias. Fora delas, além de reduzir os preços,
> costumam estabelecer dias promocionais. Neste sentido, a Campanha de
> Popularização é uma verdadeira aberração: no exato momento em que
> o número de pessoas interessadas em assistir a espetáculos aumenta,
> reduzimos os preços. E depois ficamos nos perguntando por que não
> vão ao teatro no resto do ano: para que iriam, se sabem que verão os
> mesmos espetáculos, por preços mais baixos, em época com mais tempo
> de folga?
> 2) Da mesma maneira, como o público é maior nos fins de semana e
> feriados, os cinemas cobram, nestes dias, preços mais elevados. A
> maioria dos produtores teatrais ainda tem receio em fazer isso.
> 3) Se você for a um complexo da Cinemark, vai descobrir que os
> programadores tentam, a qualquer preço, impedir que haja dois filmes
> com horários iguais. O motivo é simples: não é bom que um filme
> concorra com outro. Com os horários diferentes, não preciso escolher
> entre um filme e outro, posso ver um depois de outro se quiser. Os
> teatros se canibalizam: como muitos espetáculos são apresentados no
> mesmo horário, um espectador a mais em um deles representa,
> necessariamente, um espectador a menos em outro.
> 4) Na mesma grade de horários, um espectador pode chegar a qualquer
> momento num complexo de salas de cinema que, com espera relativamente
> curta, terá algum filme para assistir. Corolário deste fato é que
> ninguém perde a viagem: se você se atrasar para uma sessão, logo
> depois haverá outra, ainda que de película diferente. O espectador
> de teatro, se decide em cima da hora ver um espetáculo, pensa duas
> vezes antes de sair de casa: pode chegar atrasado, ou encontrar a casa
> lotada, e não terá qualquer alternativa naquele momento. Por via das
> dúvidas, vai direto para o bar tomar uma cerveja. Produtores de
> teatro deveriam sentar e lotear o relógio: alguém começa
> espetáculo às 20h, outro às 20h15, e por aí vai.
> 5) De uma semana para outra, a Cinemark troca completamente todos os
> horários das sessões da maioria de seus filmes. A justificativa é
> simples. Se um espectador trabalha até as 21h, última sessão de
> determinada película, ele nunca poderá vê-la se o horário
> permanecer o mesmo. Mas, se na semana seguinte ela for exibida às
> 21h30, o sujeito pode se animar a pagar o ingresso. Da mesma maneira,
> matinês ou sessões noturnas nos fins de semana ajudam a mobilizar o
> público. Espetáculos, em compensação, ficam no mesmo horário dia
> após dia, semana após semana, mês após mês.
> 6) Quando chegou ao Brasil, primeira exibidora estrangeira no país,
> a Cinemark se preocupou com a possibilidade de ser rejeitada. Desde
> então, se esforça em campanhas que ajudem as pessoas a construir
> dela uma boa imagem. A promoção do Dia do Cinema Brasileiro ou sua
> participação no Festival Internacional do Cinema Infantil são bons
> exemplos de como conquista nossa simpatia. Os produtores de teatro
> acham que resolvem o problema apenas com preços populares dois meses
> por ano ? mas o que mais fazem institucionalmente para acabar com a
> ideia de ?vá ao teatro mas não me chame??
> São apenas alguns exemplos. O essencial é lembrar que, quando a
> Cinemark entrou em cena, as bilheterias estavam em decadência. As
> estratégias da empresa ajudaram a levantá-las. É possível que
> parte dos problemas dos produtores de teatro 10 meses por ano não
> tenha qualquer relação com estética, mas com a permanência de
> estratégias ultrapassadas de relacionamento com o público. O exemplo
> de experiências vitoriosas como a da Cinemark pode ajudar a
> superá-las.
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