quarta-feira, 21 de março de 2018

Secretaria de Cultura lança edital de intercâmbio Circula Minas 2018



Magdalena Rodrigues
   atriz-registro profissional 0134
Presidente SATED/MG



De: SEC - Asscom <asscom@cultura.mg.gov.br>
Enviado: quarta-feira, 21 de março de 2018 16:11
Assunto: Secretaria de Cultura lança edital de intercâmbio Circula Minas 2018
 

Secretaria de Cultura lança edital de intercâmbio Circula Minas 2018

Em três anos, programa já levou 256 pessoas, entre artistas, produtores e pesquisadores mineiros, aos cinco continentes mundo; inscrições seguem abertas até dia 31 de agosto

 

África, Ásia, Europa, Oceania e todas as Américas. Nos últimos três anos o Circula Minas levou a cultura mineira aos cinco continentes do mundo. O programa de intercâmbio da Secretaria de Estado de Cultura fomentou a troca de experiência, a formação de rede de contatos e a propagação do fazer artístico e académico a 256 pessoas dos mais diversos campos das artes de Minas Gerais. Para impulsionar ainda mais os trabalhos dos diversos segmentos culturais e dar visibilidade para arte produzida no estado, a Secretaria de Cultura lançou nesta quarta-feira (21) mais um edital do Circula Minas. O programa de apoio a viagens busca promover a difusão e o intercâmbio da cultura mineira nas diversas áreas, como artes visuais, circo, dança, teatro, literatura, afrodescendente, LGBT, folclore e outras, exceto a música, que possui edital próprio. Os interessados podem acessar o edital e os formulários de inscrição goo.gl/AuoXpr ou no site www.cultura.mg.gov.br


Dividido em quatro períodos de inscrição, o Circula Minas viabiliza viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. O investimento total é de R$ 300 mil, revertidos em ajuda de custo para despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem, alimentação, entre outras.

A cerimônia de lançamento contou com a presença de diversos artistas contemplados no edital 2017, como as grafiteiras Carolina Jaued, Louise Líbero e Nayara Gessica, do grupo Minas de Minas, que fizeram as malas para Sergipe, e foram colorir as ruas de Aracaju com a representatividade da mulher durante um encontro internacional de graffiti. "A gente não conseguiria ter viajado sem o apoio do edital. Muitas vezes não conseguimos participar de um evento, pois não temos como arcar com os custos. Além de termos entrado em contato com uma cultura diferente e termos sido afetadas por aquilo, a viagem foi muito importante para nos aproximarmos de outros grupos e conhecer novos trabalhos", avalia Carolina. Durante a solenidade, o grupo Minas de Minas realizou um graffiti ao vivo em homenagem ao Circula Minas.

O dançarino Guilherme Vegas, do Coletivo Manifesto Um, também se apresentou no Centro de Referência da Juventude (CRJ) uma coreografia baseada na música "Matchbox Blues", de Albert King. Os dançarinos foram acompanhados pelos músicos Rafael Regali (guitarra), Babys Souza (bateria) e Lucas Sá (baixo). Contemplado também em 2017, Guilherme participou do Festival Blues Baby Blues, realizado em Londres, na Inglaterra. "O Circula Minas é muito importante para o artista mineiro, pois permite a nossa atuação em várias frentes, como na pesquisa, formação e qualificação, e, claro, na rede de relacionamentos. Hoje a gente vive numa sociedade baseada em redes e o intercâmbio é essencial para a ampliação de público e formação de contatos", pontua.

Entre as inúmeras histórias de artistas contemplados está a de Walleyson de Oliveira. O jovem bailarino saiu de Muriaé, interior de Minas Gerais, e conseguiu, graças ao Circula Minas, estudar em um curso de formação em Nova Iorque. "A experiência, o convívio com os outros bailarinos e o conhecimento de uma nova cultura já bastariam, mas não foi só isso. Lá consegui mais conhecimento artístico e aprendi muito sobre minha profissão", explica Walleyson, que encantou o público presente ao lançamento do edital com sua apresentação artística.

A potência desse intercâmbio cultural internacional é sentida também por grupos mais estabelecidos, como é o caso da Cia. Luna Lunera. Com dezesseis anos de estrada, a companhia conseguiu fazer sua primeira apresentação teatral em solo europeu com o apoio do Circula Minas. Eles se apresentaram no norte da França durante o festival de teatro Le Manifeste, conforme relato do ator Cláudio Dias, um dos integrantes. "Esse programa da Secretaria de Estado de Cultura nos possibilitou realizar este longo deslocamento e ter essa primeira experiência na Europa. Foi muito importante não só pela oportunidade de apresentarmos nosso trabalho, mas foi uma forma de compartilhar nosso processo criativo com artistas franceses e de outros países, o que nos possibilitou uma parceria futura com um grupo de teatro da Grécia", afirma.

Os depoimentos dos artistas confirmam o entendimento que a Secretaria de Cultura tem desse mecanismo, conforme explicitou o secretário Angelo Oswaldo. "A cada ano o Circula Minas consegue alcançar mais sucesso, pois ele permite a descentralização do acesso aos recursos da cultura e também a democratização do investimento".

Edital

Como forma de garantir a pluralidade e democratização do acesso aos recursos, o edital estabelece como critério de avaliação projetos que contemplem as culturas afrodescendentes e indígenas e que tenham como tema as mulheres, LGBTs e pessoas com deficiência. Além disso, ainda fixa que propostas provenientes do interior também entram no conceito avaliatório. De acordo com Tatiana Nonato, diretora de Informação e Fomento da Secretaria de Estado de Cultura, os critérios adotados permitem que os recursos sejam distribuídos de uma forma mais abrangente, envolvendo de modo mais uniforme a população. "A descentralização e a democratização do acesso aos recursos é uma premissa do Governo de Minas Gerais e favorece a participação nos editais. Os critérios permitem promover temas de interesse da sociedade brasileira e ampliar a participação do interior, dando mais visibilidade a trabalhos que possuam como temática a inserção social e de grupos, coletivos e artistas de fora da capital mineira".

Inovação

O edital traz mais flexibilidade no prazo de inscrição. Agora as propostas podem ser inscritas durante todo o ano, não ficando limitadas às datas das viagens estipuladas pelas seleções. Os proponentes que planejam embarcar somente em dezembro já podem pleitear os recursos a partir de hoje (21). As inscrições estão abertas para qualquer período de viagem em 2018.

Confira o cronograma:

SELEÇÃO

VIAGENS PREVISTAS

DATA LIMITE PARA INSCREVER AS PROPOSTAS

1ª Seleção

10/05/2018 a 30/06/2018

 

Até 10/04/2018

 

2ª Seleção

01/07/2018 a 31/08/2018

 

Até 21/05/2018

 

3ª Seleção

01/09/2018 a 31/10/2018

 

Até 16/07/2018

 

4ª Seleção

01/11 a 31/12/2018

 

Até 31/08/2018

 

 

Valores

Os projetos apresentados podem ser contemplados total ou parcialmente, a depender da disponibilidade de recursos.  O objetivo é aprimorar o uso da totalidade dos valores disponíveis. Cada uma das quatro seleções tem o valor máximo de R$ 75 mil a serem destinados a propostas de intercâmbio naquele período.

Neste ano, os valores dos incentivos para todos os destinos foram reajustados a fim de efetivar o apoio às viagens. O valor destinado será individual ou por integrante, em casos de propostas que envolvam execução coletiva. O valor máximo por grupo será de R$12 mil para viagens nacionais e de R$32 mil para viagens internacionais. Conheça os tetos orçamentários estipulados por destino:

Destinos

Valor do apoio

Intermunicipal (entre municípios mineiros)

R$ 400,00

Interestadual                                                                          Partindo sempre de algum município de Minas Gerais com destino a outros Estados do Brasil:

Região Sudeste

R$ 650,00

Região Nordeste

R$ 1.400,00

Região Sul

R$ 1.000,00

Região Centro-Oeste

R$ 1.200,00

Região Norte

R$ 1.500,00

Internacional

Partindo sempre de algum município de Minas Gerais                                             para destinos no Exterior:

Países da América do Sul

R$ 3.350,00

Países da América Central e do Norte

R$ 5.800,00

Países do Continente Europeu

R$ 6.000,00

Países do Continente Asiático

R$ 7.500,00

Países do Continente Africano

R$ 7.000,00

Países da Oceania

R$  8.000,00

 

 

CIRCULA MINAS EM NÚMEROS

O Circula Minas contemplou 105 projetos das mais diversas manifestações artísticas e beneficiou 256 pessoas. Ao todo, 25 países e 9 cidades brasileiras receberam a cultura mineira durante os três últimos anos, período em que o programa passou a ser realizado por meio de edital. Dentre os destinos estão Estados Unidos, na América do Norte, Coréia do Sul e China, na Ásia, França e Alemanha, na Europa, El Salvador e Cuba, na América Central, Argentina, Colômbia e Chile, na América do Sul, Cabo Verde, na África, e Austrália, na Oceania.

 

Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais

Assessoria de Comunicação

asscom@cultura.mg.gov.br

(31) 3915 2692 / 2655

(31) 9 9619 7901

 

 

quarta-feira, 7 de março de 2018

Enc: local para grupos


Encaminhando


De: Conceição Rosiere <mcrosiere@gmail.com>
Enviado: terça-feira, 6 de março de 2018 22:32
Para: Magdalena Rodrigues
Assunto: local para grupos
 
O mercado novo tá cheio de salas vazias. O dono está propondo ceder para artistas que pagariam só o condomínio,  sem o aluguel. O contato é via Rafael Sol - zapp 031996429697. 
Quem quiser corre.
bjs

segunda-feira, 5 de março de 2018

SATED MG | - Boca de Ouro BH - Divulgação Promoção em 05 03 18


Respeitável Público,

 

A Pólobh está trazendo a Belo Horizonte, nos dias 17 e 18 de Março, o premiado espetáculo "Boca de Ouro", no Grande Teatro do Palácio das Artes.

Texto de Nelson Rodrigues, Direção de Gabriel Villela e elenco estrelado por Malvino Salvador, Mel Lisboa e outros.

Imprima este cupom de desconto, apresente-o, juntamente com a carteirinha de filiação ao SATED MG, nas bilheterias do Palácio das Artes e garanta seus ingressos por um preço muito especial!

 

 

Release do Espetáculo

 

MINISTÉRIO DA CULTURA E INSTITUTO UNIMED-BH APRESENTAM

 "BOCA DE OURO", DE NELSON RODRIGUES, COM MALVINO SALVADOR, SOB A DIREÇÃO DE GABRIEL VILLELA

 

A história do lendário bicheiro carioca é contada a partir da versão de Villela, que cria uma encenação com aura de carnaval, embalada por grandes sucessos de época que vão de Dalva de Oliveira, Herivelto Martins, Ary Barroso, Ataulfo Alves, Lupicínio Rodrigues a João Bosco, entre outros. No elenco também estão Mel Lisboa, Claudio Fontana, Lavínia Pannunzio, Chico Carvalho, Leonardo Ventura, Cacá Toledo, Mariana Elisabetsky, Jonatan Harold e Guilherme Bueno. Em Belo Horizonte, montagem fará curta temporada no Grande Teatro do Palácio das Artes, com apresentações nos dias 17 e 18 de março (sábado às 21h e domingo às 19h).

 

Belo Horizonte, fevereiro de 2018 - Um lendário bicheiro carioca, figura temida e megalomaníaca, que carrega o nome de Boca de Ouro, é assassinado e tem o seu passado vasculhado por um repórter. A fonte da investigação é dona Guigui, ex-amante do contraventor, mulher que, ao longo da peça, revela diferentes e contraditórias versões do bicheiro. Este é o mote da tragédia carioca "Boca de Ouro", de Nelson Rodrigues, escrita em 1959, cujo papel-título é vivido por Malvino Salvador, na montagem de Gabriel Villela, e que chega a Belo Horizonte para apresentações nos dias 17 e 18 de março (sábado às 21h e domingo às 19h), no Grande Teatro do Palácio das Artes. Estão ainda no elenco Mel Lisboa e Claudio Fontana, Lavínia Pannunzio, Leonardo Ventura e Chico Carvalho, além de Cacá Toledo e Guilherme Bueno, Jonatan Harold e Mariana Elisabetsky, interpretando as 14 canções do espetáculo.

 

O espetáculo, que tem realização do Ministério da Cultura e Governo Federal, abre a Edição 2018 da Temporada Pólobh que assegura a circulação, em Belo Horizonte, de grandes nomes das artes do Brasil e do mundo, com produção da Pólobh, patrocínios do Instituto Unimed-BH, MIP Engenharia e Pottencial Seguradora, viabilizados por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com apoio Cultural do Sesc em Minas, Telemont e Fundação Clóvis Salgado, e parceria estratégica com o Jornal O Tempo e Rádio Super Notícia e apoio da City Me, Fredizak, HBA, Mercure Lourdes, Sou BH e Viver Brasil.

 

Um cordão típico das gafieiras mais tradicionais do país abre a versão de Gabriel Villela para a tragédia carioca de Nelson Rodrigues. Usando confetes, serpentinas e máscaras, o diretor, responsável também pela cenografia e figurinos, cria uma encenação com aura de carnaval, embalada por 14 grandes sucessos que vão de Dalva de Oliveira, Herivelto Martins, Ary Barroso, Ataulfo Alves, Lupicínio Rodrigues a João Bosco, entre outros. Na trama, Boca de Ouro (Malvino Salvador) é um lendário bicheiro carioca, figura temida e megalomaníaca, que tem esse apelido porque trocou todos os dentes por uma dentadura de ouro. Quando o Boca é assassinado, seu passado é vasculhado pelo repórter Caveirinha (Chico Carvalho) - personagem que carrega em si o olhar afiado e crítico de Nelson Rodrigues - jornalista que durante anos trabalhou em redações e conhece os vícios e contradições da imprensa. Caveirinha vai até a casa de Guigui (Lavínia Pannunzio) e lá ouve a versão da ex-amante de Boca, que desanca o bicheiro. Ao saber de seu assassinato, Guigui se arrepende e exalta Boca como uma figura amorosa. Já no terceiro ato, Guigui volta a desancar o bicheiro, pois teme ser abandonada pelo marido Agenor (Leonardo Ventura). Nas três versões relatadas, surge o casal Celeste (Mel Lisboa) e Leleco (Claudio Fontana), que tem relação direta com o assassinato de Boca de Ouro.

 

"Essa peça foi muito importante na minha carreira pelo aprendizado que eu adquiri, por ter dividido o palco com grandes atores, por conhecer o universo do Gabriel Villela, que é um dos nossos maiores diretores, que tem uma personalidade vibrante, impressa nas suas montagens. Para mim está sendo muito importante trazer Boca de Ouro aqui para Belo Horizonte. Depois de uma temporada de sucesso em São Paulo e Rio de Janeiro, tanto de público quanto de crítica, a peça tem o potencial de chegar aqui de uma maneira muito bonita, é isso que eu espero", diz Malvino Salvador.

As diferentes versões da personagem Guigui para a morte de Boca de Ouro levaram Gabriel Villela a fazer conexões com uma pesquisa recente da universidade de Harvard, sobre um fenômeno contemporâneo chamado "pós-verdade". "É um produto da modernidade tecnológica: você inventa uma história, realinha ideias, publica, arruma vários seguidores e isso se amplia, viraliza na internet e ninguém mais sabe sobre o que se está falando. Somos todos vítimas disso. A Guigui é insuperável – com três expedientes emocionais e psíquicos, ela conta três vezes a mesma história, embaralhando com maestria para que tudo seja incrivelmente verdadeiro", diz Gabriel Viellela.

Esta é o terceiro texto de Nelson Rodrigues encenado por Gabriel Villela. Em 1994 montou A Falecida, com Maria Padilha no papel título, e em 2009 Vestido de Noiva, protagonizado por Leandra Leal, Marcello Antony e Vera Zimmerman. 

 

A MONTAGEM

A ambientação idealizada por Gabriel Villela remete a uma gafieira, com mesas e cadeiras, revezando-se entre uma redação de jornal e as casas dos personagens. Dentro das iconografias do subúrbio carioca, Gabriel se utiliza da simbologia do Candomblé e das mascaradas astecas no espetáculo. A casa de Celeste e Leleco traz muitas representações de Orixás sincretizados. A figura de Iansã (Guilherme Bueno) aparece toda vez que uma cena de morte acontece - ela faz a contra-regragem das mortes.

 

O Brasil retratado na cena: a política, as narrativas contraditórias, a libido, a festa da gafieira, o jogo do bicho, a fé e a música. Retratos de uma época que nos mostram que o Brasil pouco mudou, e que o dramaturgo nascido em Pernambuco em 1912 e radicado no Rio de Janeiro, nunca foi tão atual.

 

Além da direção, Gabriel Villela assina os figurinos e a cenografia. A iluminação é de Wagner Freire, a direção musical e preparação vocal são assinadas por Babaya e a espacialização e antropologia da voz por Francesca Della Monica. Os diretores assistentes Ivan Andrade e Daniel Mazzarolo completam a equipe criativa.

 

CRÍTICA

"(Villela) Coloca no palco do Tucarena não só um carrossel de referências visuais, de imagens que remetem sequencialmente para todo lado, mas as integra com riqueza de significados ao texto rodriguiano - e às atuações, elas também com abundância de registros, inspirada no autor. São grandes atuações, a começar do personagem-título, que na caracterização de Malvino Salvador, dirigido por Villela, se mostra alternadamente frágil como uma criança, monstruoso e cinicamente inteligente. Já conhecido pela densidade que demonstrou em montagens cariocas, Salvador ganha agora ares de ator pleno, pronto para grandes papéis." (Nelson de Sá, Folha de São Paulo)

 

"Há soluções cênicas dignas de nota, resultado da combinação entre engenho, objetos do cotidiano e uma apurada iluminação. O tamborilar de dedos na mesa reproduz à perfeição o som das máquinas de escrever, varas de bambu tomam o lugar de adagas japonesas e taças de vidro cumprem o papel de telefones. (...) Ainda que se trate de um traço recorrente na trajetória desse criador, a exuberância visual aqui alcança patamar distinto de seus trabalhos mais recentes. Em Boca de Ouro, a beleza de uma cena não se encerra em si; o apuro estético está a serviço do conjunto." (Maria Eugenia de Menezes Estadão)

 

"Costumo escrever a matéria de um espetáculo um ou dois dias após a ele ter assistido, mas quando o deslumbramento é muito grande procuro dar um tempo, esperar a poeira baixar e então voltar a ele, com menor perigo de adjetivar demais. Já faz uma semana que assisti Boca de Ouro e ainda me sinto tocado pela beleza e perfeição da leitura de Gabriel Villela para o texto de Nelson Rodrigues." (José Cetra, Palco Paulistano).

 

 

 

 

 

Esta mensagem de correio eletrônico e qualquer dos seus arquivos anexos, caso existam, são confidenciais e destinados apenas à(s) pessoa(s) ou entidade(s) acima referida(s), podendo conter informação confidencial, privilegiada, a qual não deverá ser divulgada, copiada, gravada ou distribuída nos termos da lei vigente. Se não é o destinatário da mensagem, ou se ela lhe foi enviada por engano, agradece-se que não faça uso ou divulgação da mesma. A distribuição ou utilização da informação nela contida é proibida. Se recebeu esta mensagem por engano, por favor avise-nos de imediato, por correio eletrônico e apague este e-mail do seu sistema. Obrigado.

 

De: Larissa | Pólobh [mailto:larissa@polobh.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 5 de março de 2018 12:16
Para: 'mamagod@hotmail.com'
Cc: 'Marisa M. Coelho | Pólobh'
Assunto: SATED MG | MRodrigues - Boca de Ouro BH - Divulgação Promoção Especial em 05 03 18
Prioridade: Alta

 

Prezada Magdalena,

Tudo bom?

A Pólobh realizará nos dias 17 e 18 de Março, o espetáculo Boca de Ouro, no Grande Teatro do Palácio das Artes.

Para tanto, elaboramos o email e o cupom de desconto abaixo, para divulgação. Podemos contar com seu apoio para fazer este convite aos artistas de Belo Horizonte?

 

Aguardo.

Abraços!

 

 

 

Respeitável Público,

 

A Pólobh realizará nos dias 17 e 18 de Março o espetáculo Boca de Ouro, no Grande Teatro do Palácio das Artes.

Imprima este cupom de desconto, apresente nas bilheterias do Sesc Palladium e garanta seus ingressos por um preço especial!

 

 

Release do Espetáculo

 

MINISTÉRIO DA CULTURA E INSTITUTO UNIMED-BH APRESENTAM

 "BOCA DE OURO", DE NELSON RODRIGUES, COM MALVINO SALVADOR, SOB A DIREÇÃO DE GABRIEL VILLELA

 

A história do lendário bicheiro carioca é contada a partir da versão de Villela, que cria uma encenação com aura de carnaval, embalada por grandes sucessos de época que vão de Dalva de Oliveira, Herivelto Martins, Ary Barroso, Ataulfo Alves, Lupicínio Rodrigues a João Bosco, entre outros. No elenco também estão Mel Lisboa, Claudio Fontana, Lavínia Pannunzio, Chico Carvalho, Leonardo Ventura, Cacá Toledo, Mariana Elisabetsky, Jonatan Harold e Guilherme Bueno. Em Belo Horizonte, montagem fará curta temporada no Grande Teatro do Palácio das Artes, com apresentações nos dias 17 e 18 de março (sábado às 21h e domingo às 19h).

 

Belo Horizonte, fevereiro de 2018 - Um lendário bicheiro carioca, figura temida e megalomaníaca, que carrega o nome de Boca de Ouro, é assassinado e tem o seu passado vasculhado por um repórter. A fonte da investigação é dona Guigui, ex-amante do contraventor, mulher que, ao longo da peça, revela diferentes e contraditórias versões do bicheiro. Este é o mote da tragédia carioca "Boca de Ouro", de Nelson Rodrigues, escrita em 1959, cujo papel-título é vivido por Malvino Salvador, na montagem de Gabriel Villela, e que chega a Belo Horizonte para apresentações nos dias 17 e 18 de março (sábado às 21h e domingo às 19h), no Grande Teatro do Palácio das Artes. Estão ainda no elenco Mel Lisboa e Claudio Fontana, Lavínia Pannunzio, Leonardo Ventura e Chico Carvalho, além de Cacá Toledo e Guilherme Bueno, Jonatan Harold e Mariana Elisabetsky, interpretando as 14 canções do espetáculo.

 

O espetáculo, que tem realização do Ministério da Cultura e Governo Federal, abre a Edição 2018 da Temporada Pólobh que assegura a circulação, em Belo Horizonte, de grandes nomes das artes do Brasil e do mundo, com produção da Pólobh, patrocínios do Instituto Unimed-BH, MIP Engenharia e Pottencial Seguradora, viabilizados por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com apoio Cultural do Sesc em Minas, Telemont e Fundação Clóvis Salgado, e parceria estratégica com o Jornal O Tempo e Rádio Super Notícia e apoio da City Me, Fredizak, HBA, Mercure Lourdes, Sou BH e Viver Brasil.

 

Um cordão típico das gafieiras mais tradicionais do país abre a versão de Gabriel Villela para a tragédia carioca de Nelson Rodrigues. Usando confetes, serpentinas e máscaras, o diretor, responsável também pela cenografia e figurinos, cria uma encenação com aura de carnaval, embalada por 14 grandes sucessos que vão de Dalva de Oliveira, Herivelto Martins, Ary Barroso, Ataulfo Alves, Lupicínio Rodrigues a João Bosco, entre outros. Na trama, Boca de Ouro (Malvino Salvador) é um lendário bicheiro carioca, figura temida e megalomaníaca, que tem esse apelido porque trocou todos os dentes por uma dentadura de ouro. Quando o Boca é assassinado, seu passado é vasculhado pelo repórter Caveirinha (Chico Carvalho) - personagem que carrega em si o olhar afiado e crítico de Nelson Rodrigues - jornalista que durante anos trabalhou em redações e conhece os vícios e contradições da imprensa. Caveirinha vai até a casa de Guigui (Lavínia Pannunzio) e lá ouve a versão da ex-amante de Boca, que desanca o bicheiro. Ao saber de seu assassinato, Guigui se arrepende e exalta Boca como uma figura amorosa. Já no terceiro ato, Guigui volta a desancar o bicheiro, pois teme ser abandonada pelo marido Agenor (Leonardo Ventura). Nas três versões relatadas, surge o casal Celeste (Mel Lisboa) e Leleco (Claudio Fontana), que tem relação direta com o assassinato de Boca de Ouro.

 

"Essa peça foi muito importante na minha carreira pelo aprendizado que eu adquiri, por ter dividido o palco com grandes atores, por conhecer o universo do Gabriel Villela, que é um dos nossos maiores diretores, que tem uma personalidade vibrante, impressa nas suas montagens. Para mim está sendo muito importante trazer Boca de Ouro aqui para Belo Horizonte. Depois de uma temporada de sucesso em São Paulo e Rio de Janeiro, tanto de público quanto de crítica, a peça tem o potencial de chegar aqui de uma maneira muito bonita, é isso que eu espero", diz Malvino Salvador.

As diferentes versões da personagem Guigui para a morte de Boca de Ouro levaram Gabriel Villela a fazer conexões com uma pesquisa recente da universidade de Harvard, sobre um fenômeno contemporâneo chamado "pós-verdade". "É um produto da modernidade tecnológica: você inventa uma história, realinha ideias, publica, arruma vários seguidores e isso se amplia, viraliza na internet e ninguém mais sabe sobre o que se está falando. Somos todos vítimas disso. A Guigui é insuperável – com três expedientes emocionais e psíquicos, ela conta três vezes a mesma história, embaralhando com maestria para que tudo seja incrivelmente verdadeiro", diz Gabriel Viellela.

Esta é o terceiro texto de Nelson Rodrigues encenado por Gabriel Villela. Em 1994 montou A Falecida, com Maria Padilha no papel título, e em 2009 Vestido de Noiva, protagonizado por Leandra Leal, Marcello Antony e Vera Zimmerman. 

 

A MONTAGEM

A ambientação idealizada por Gabriel Villela remete a uma gafieira, com mesas e cadeiras, revezando-se entre uma redação de jornal e as casas dos personagens. Dentro das iconografias do subúrbio carioca, Gabriel se utiliza da simbologia do Candomblé e das mascaradas astecas no espetáculo. A casa de Celeste e Leleco traz muitas representações de Orixás sincretizados. A figura de Iansã (Guilherme Bueno) aparece toda vez que uma cena de morte acontece - ela faz a contra-regragem das mortes.

 

O Brasil retratado na cena: a política, as narrativas contraditórias, a libido, a festa da gafieira, o jogo do bicho, a fé e a música. Retratos de uma época que nos mostram que o Brasil pouco mudou, e que o dramaturgo nascido em Pernambuco em 1912 e radicado no Rio de Janeiro, nunca foi tão atual.

 

Além da direção, Gabriel Villela assina os figurinos e a cenografia. A iluminação é de Wagner Freire, a direção musical e preparação vocal são assinadas por Babaya e a espacialização e antropologia da voz por Francesca Della Monica. Os diretores assistentes Ivan Andrade e Daniel Mazzarolo completam a equipe criativa.

 

CRÍTICA

"(Villela) Coloca no palco do Tucarena não só um carrossel de referências visuais, de imagens que remetem sequencialmente para todo lado, mas as integra com riqueza de significados ao texto rodriguiano - e às atuações, elas também com abundância de registros, inspirada no autor. São grandes atuações, a começar do personagem-título, que na caracterização de Malvino Salvador, dirigido por Villela, se mostra alternadamente frágil como uma criança, monstruoso e cinicamente inteligente. Já conhecido pela densidade que demonstrou em montagens cariocas, Salvador ganha agora ares de ator pleno, pronto para grandes papéis." (Nelson de Sá, Folha de São Paulo)

 

"Há soluções cênicas dignas de nota, resultado da combinação entre engenho, objetos do cotidiano e uma apurada iluminação. O tamborilar de dedos na mesa reproduz à perfeição o som das máquinas de escrever, varas de bambu tomam o lugar de adagas japonesas e taças de vidro cumprem o papel de telefones. (...) Ainda que se trate de um traço recorrente na trajetória desse criador, a exuberância visual aqui alcança patamar distinto de seus trabalhos mais recentes. Em Boca de Ouro, a beleza de uma cena não se encerra em si; o apuro estético está a serviço do conjunto." (Maria Eugenia de Menezes Estadão)

 

"Costumo escrever a matéria de um espetáculo um ou dois dias após a ele ter assistido, mas quando o deslumbramento é muito grande procuro dar um tempo, esperar a poeira baixar e então voltar a ele, com menor perigo de adjetivar demais. Já faz uma semana que assisti Boca de Ouro e ainda me sinto tocado pela beleza e perfeição da leitura de Gabriel Villela para o texto de Nelson Rodrigues." (José Cetra, Palco Paulistano).

 

 

 

Esta mensagem de correio eletrônico e qualquer dos seus arquivos anexos, caso existam, são confidenciais e destinados apenas à(s) pessoa(s) ou entidade(s) acima referida(s), podendo conter informação confidencial, privilegiada, a qual não deverá ser divulgada, copiada, gravada ou distribuída nos termos da lei vigente. Se não é o destinatário da mensagem, ou se ela lhe foi enviada por engano, agradece-se que não faça uso ou divulgação da mesma. A distribuição ou utilização da informação nela contida é proibida. Se recebeu esta mensagem por engano, por favor avise-nos de imediato, por correio eletrônico e apague este e-mail do seu sistema. Obrigado.

 

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