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Posted: 30 Jul 2009 08:00 AM PDT No começo desta semana, o Portal PS noticiou que Evandro Santo, do Pânico na TV, vai entrar com uma medida judicial contra o responsável pelo perfil falso do personagem Christian Pior no Twitter. Segundo o jornalista Paulo Sérgio, Evandro Santo nunca se incomodou com o perfil por conta das boas tiradas e também por estar, de certa forma, falando do próprio artista. Mudou de idéia quando alguns jornalistas que crêem em tudo que está na internet decidiram publicar declarações de Christian Pior como se fossem do humorista. “Ele opina sobre política e alguns veículos repercutiram o que ele disse, por exemplo, achando que sou eu. Não posso deixar que um fake se pronuncie em público dando opiniões políticas em meu lugar”, disse Evandro Santo ao Portal PS. O humorista (@santoevandro), pouco mais de 66 mil seguidores no Twitter, interpreta no Pânico na TV um personagem reconhecido pelo deboche e pelo desprezo e cujo nome remete ao estilista Christian Dior. Christian Pior (@christianpior), pouco mais de 106 mil seguidores no Twitter, não é mantido por Evandro Santo, mas sim por outra pessoa. Por isso, é considerado um perfil falso (fake). Portanto, Evandro Santo decidiu entrar com uma medida judicial contra uma pessoa que mantém um perfil declaradamente falso de um personagem – papel representado por um ator ou atriz a partir de figura humana fictícia criada por um autor, na definição do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Ou seja, o humorista ficou incomodado com uma coisa falsa de algo fictício. Isso existe!? O caso de Evandro Santo me lembrou, na hora, a coluna Vida Pop da edição de julho (número 34) da Rolling Stone brasileira. O divertido e contundente Miguel Sokol escreve sobre a falta de senso de oportunidade das celebridades brasileiras. Como exemplo, cita a cena ocorrida no último MTV Movie Awards, quando o ator Sacha Baron Cohen esfregou sua bunda no rosto do músico Eminem. “No dia seguinte, as notícias garantiam que ‘Sacha Baron Cohen irritou Eminem’ e todo mundo queria saber se o rapper deixaria barato. Mas veio o esclarecimento: a cena foi roteirizada. Ou seja, o ator divulgou seu filme, Brüno, o rapper promoveu seu disco e os dois ainda ganharam inteiramente grátis uma semana de ferveção em tudo quanto é site, blog e twitter.” Enquanto isso, por aqui a apresentadora Daniella Cicarelli deixou o YouTube inacessível a milhares de brasileiros por exibir cenas de amor suas em uma praia. Já a cantora Preta Gil processou o Google, só porque o site dava o seu nome como “sugestão” na busca por “atriz gorda”. “A sugestão não está mais lá, no entanto o primeiro link da busca é ‘Atriz Gorda… cuidado a Preta Gil está brava!’. Suponho que ela ganhou um retumbante nada. Mas imagine a repercussão se, em vez de processar, ela gravasse uma música chamada Eu não sou Atriz“, sugere Miguel Sokol. Ele menciona outra oportunidade desperdiçada. Marcelo Camelo poderia subir ao palco de uma premiação cantando Great Balls of Fire em parceria com Mallu Magalhães dentro de um berço, numa alusão ao caso de Jerry Lee Lewis com a prima mais nova. “Não tem jeito. Enquanto as celebridades brasileiras não entenderem o significado da palavra entretenimento, vão continuar frequentando premiação para bocejar na platéia, fingindo estar acima do bem, do mal e do prêmio em disputa, e, por isso, o grande perdedor é: o show biz nacional, que não tem graça nenhuma; o público, que dorme no sofá; os próprios artistas, que não sabem se promover”, lamenta Miguel Sokol. Vou além. Daniella Cicarelli, Preta Gil, Evandro Santo e outras celebridades, subcelebridades e pseudocelebridades só conseguirão a antipatia do público enquanto não entenderem o significado da palavra entretenimento e continuarem a tomar atitudes que podem ser interpretadas como censura. |
Sete coisas que aprendi com reality shows Posted: 29 Jul 2009 08:00 PM PDT Por Guilherme, do Cadê Sofia? Televisão é um negócio estranho. Muitas vezes no faz aprender com as coisas mais inúteis do mundo. Os reality shows são um bom exemplo disso. Uma coisa de inutilidade extrema, mas que dá Ibope astronômico. Por isso, resolvi fazer esta pequena lista com tudo o que “aprendi” ou perdi meu tempo aprendendo. Dinheiro é tudo Haja o que houver, você vai se matar para conseguir a bolada do programa. Dignidade não existe Este item complementa o primeiro. O fato é que você vai perder todo o seu amor próprio pelo dinheiro oferecido. Burrice é natural Não importa se você é inteligente (acredito ser insignificante o número de pessoas assim que se sujeitam a isso), o legal é ser idiota para ganhar o dinheiro. Beleza é fundamental Acredite, mas o feio tem que ser muito rabudo para ganhar o dinheiro. Se fazer de coitado é a melhor estratégia “Eu trabalho 58 horas por dia para sustentar meus pais idosos e meus 20 irmãos, dos quais dois são deficientes, 14 são viciados em drogas e quatro morreram, mas pago o aluguel do espaço no cemitério. É claro, meu marido desempregado me bate todas as noites”. Vai falar que você não votaria nessa pessoa só para dar uma forcinha? Mulheres, se a beleza falhar, usem a bunda É infalível. Você pode ter um buraco de 12 centímetros na boca em vez de dentes, mas isso é facilmente solucionado com um bom bundão. As emissoras ganham dinheiro o distribuindo Essa técnica eu queria conhecer. O seu canal predileto de TV pode dar R$ 1 milhão, porém tenha certeza de que ela ganhará este valor multiplicado por 1 milhão, no mínimo. Convenhamos, não existem muitas coisas para tirar destes programas. |
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