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- Dez melhores novelas brasileiras que já assistimos
- ‘Teen Choiche Awards 2009′ e o pole dancing de Miley Cyrus
- A TV que faz bem? Além do ‘Pé na Rua’, Cultura pode cancelar outras atrações para bancar novo programa jovem
Dez melhores novelas brasileiras que já assistimos Posted: 12 Aug 2009 11:00 AM PDT Por Daniel César e Evana Ribeiro, do TV x TV. Para celebrar o Dia da Televisão, comemorado na terça-feira (11/8), nada melhor do que uma lista do gênero preferido da maioria do telespecatadores brasileiros: a novela. De acordo com a Wikipedia, “as novelas brasileiras são mundialmente conhecidas por apresentar nível de texto, produção e direção próximo ao cinematográfico”. Vale Tudo (1988/1989) A novela trouxe Odete Roitman (Beatriz Segall), eleita muitas vezes a maior vilã de todos os tempos. Mulher capaz de tudo para conseguir seus objetivos, sua maldade fez escola neste novo século, com Laura (Celebridade), Nazaré (Senhora do Destino), Bia Falcão (Belíssima) e Flora (A Favorita). Mas ela não foi a única figura sem escrúpulos da narrativa. Maria de Fátima (Glória Pires) sempre soube que ser boazinha não adiantava nada. Culpava a mãe, Raquel (Regina Duarte), por serem tão pobres. Ela dizia que, para subir na vida, valia tudo. Desde seduzir homens ricos para usá-los em seu processo de escalada social, até vender a casa da mãe e obrigá-la a sair sem nada, uma das cenas mais fortes e emocionantes da teledramaturgia nacional. O Cravo e a Rosa (2000/2001) Com amor e humor na dose certa, a história foi baseada em uma obra de Shakespeare, A Megera Domada, e trouxe como protagonistas Julião Petrucchio (Eduardo Moscovis) e Catarina Batista (Adriana Esteves). Ela era uma moça mimada e rica que não gostava nem de ouvir falar em casamento, espantando com violência qualquer pretendente em potencial. Isso era um problema para o pai, que sabia que não podia ter a filha solteira para sempre pois, segundo os costumes da época, somente casaria a filha mais nova após a mais velha. Bianca (Leandra Leal), a filha caçula, aguardava ansiosamente que Catarina desencalhasse, pois ela vivia um romance tímido e secreto. Então, o pai ofereceu um dote para quem conseguisse se casar com Catarina. Julião Petrucchio, um fazendeiro falido, percebeu a grande chance de pagar suas dívidas e não perder sua fazenda, único bem que estava na família há anos. Eles se apaixonam logo no primeiro encontro, mas ela não deu o braço a torcer e resistiu ao casamento. Mas, aos poucos, foi convencida pela irmã e acabou se casando apaixonada. O que Catarina não sabia é que, após o casamento, Julião a levou para a fazenda e a obrigou a ser uma dona de casa exemplar, preparando suas refeições, passando a roupa e limpando o local. Evidentemente, ela ficou furiosa. O Rei do Gado (1996/1997) Quem nunca ouviu falar dos Mezenga e dos Berdinazzi? Os sobrenomes ficaram famosos em meados da década de 90 graças a novela O Rei do Gado. As duas famílias, proprietárias de grandes fazendas vizinhas no interior de São Paulo, se odiavam em razão de uma cerca que separava as propriedades. Na primeira fase da novela, a história lembrou Romeu e Julieta. Enrico Mezenga (Leonardo Brício) e Giovanna Berdinazzi (Letícia Spiller) se apaixonaram e geraram um filho. Bruno Mezenga (Antônio Fagundez) cresceu e se tornou um dos maiores criadores de gado do Brasil. O único parente que lhe restou é seu tio, Jeremias Berdinazzi (Raul Cortez), um homem solitário que não reconhecia os Mezenga como membros de sua família. A relação de ódio entre os dois mudou com a chegada de Luana (Patrícia Pillar), uma bóia-fria sem passado por quem Bruno se apaixonou e depois acabou descobrindo ser Marieta, a sobrinha que Jeremias procurou por toda sua vida. O Rei do Gado marcou época. Sua trilha sonora foi uma das mais vendidas de todos os tempos. Laços de Família (2000/2001) Mais uma das muitas novelas de Manoel Carlos que trouxe uma Helena como figura central. Nesta novela, ela foi vivida por Vera Fischer, uma mulher experiente que se apaixonou por Edu (Reynaldo Gianecchini), um jovem rapaz, mas não se intimidou em viver esse amor. Mas, com todos contra o romance, os dois acabaram se afastando. Edu conheceu então Camila (Carolina Dieckmann), filha de Helena, e os dois começaram a viver uma história de amor. Camila, mesmo sabendo do romance vivido por sua mãe e Edu, não ficava nem um pouco constrangida em levar seu relacionamento adiante, causando um mal estar familiar. Após alguns meses, ela descobriu ser vítima de leucemia. Camila começou a fazer inúmeros tratamentos, passando meses no hospital. Até que chegou o momento de uma das cenas mais emocionantes da teledramaturgia brasileira, quando Carolina Dieckmann, pelo personagem, raspou a cabeça e chorou compulsivamente. O capítulo foi recorde de audiência. Helena, batalhadora como todas as mulheres de Manoel Carlos, decidiu procurar Pedro (José Mayer), pai de Camila. Mesmo envolvida com Miguel (Tony Ramos), passou a noite com ele e engravidou. Após o parto, descobriu que a filha poderia doar a medula para a irmã mais velha e doente. O pesadelo da doença de Camila chegou ao fim. Chocolate com Pimenta (2003/2004) A novela contava a história de Ana Francisca (Mariana Ximenes), que ficou órfã após o assassinato do pai e passou a morar com a avó no sul do país. Ela era uma moça tímida, feia e que não tinha qualquer instrução, já que morava num sítio isolado. Motivo de chacotas das moças da cidade, principalmente de Olga (Priscila Fantin), Ana Francisca se apaixonou por Danilo (Murilo Benício), um jovem rico e cobiçado, mas cheio de trejeitos estranhos. Eles tiveram um caso e Ana Francisca engravidou. Foi abandonada e, desesperada, encontrou apoio em Ludovico (Ary Fontoura), dono da fábrica de chocolates na qual seu tio trabalhava. O empresário a pede em casamento e os dois saem do país. No exterior nasceu Tonico, fruto do caso de amor desastrado. Após a morte de Ludovico, Ana Francisca retornou ao Brasil mais madura, chique, imponente e dona da fábrica de chocolates. Ela e Danilo continuavam se amando, mas a mágoa de ambos era maior e, cada vez mais, eles se distanciavam. Até o final feliz, claro. A trama foi recheada de gargalhadas, bagunça, doces e, principalmente, cenas de pastelão (boladas, tortadas e doce voando para tudo que é lado), fato que deu a Walcyr Carrasco o título de especialista em humor. Que Rei Sou Eu? (1989) Em 1786, três anos após da Revolução Francesa, o bastardo Jean Pierre (Edson Celulari), legítimo herdeiro do trono de Avilan, lutava pelo seu direito e para livrar o reino da corrupção de seus governantes e das enormes injustiças sociais. Ele precisou enfrentar os conselheiros reais, que dominavam a rainha Valentine (Tereza Rachel), e coroaram um mendigo, Pichot (Tato Gabus Mendes), como rei. A maldade foi capitaneada por Ravengar (Antônio Abujamra), o bruxo local. Todavia, Jean-Pierre não vivia apenas do heroísmo. Seu amor era disputado por duas mulheres, a jovem Aline (Giulia Gam) e Suzanne Werbert (Natália do Valle), esta casada. Que Rei Sou Eu? foi reprisada pouco tempo depois de seu término, na extinta Sessão Aventura. Fez uma crítica bem-humorada e inteligente sobre os problemas do nosso país, como a instabilidade da moeda, a corrupção e as mazelas sociais. Alguns destaques do folhetim foram a participação especialíssima de Gianfrancesco Guarnieri como o Rei Petrus III, Tereza Rachel em interpretação magistral como a rainha Valentine (que arrancou risadas do público com sua risada estridente), Antônio Abujamra como Ravengar e a participação especial de Dercy Gonçalves como Eknésia, mãe de Valentine. A Próxima Vítima (1995) Marcelo (José Wilker) levava uma vida dupla. Casado com Francesca Ferreto (Tereza Rachel), ele mantinha outra família com a batalhadora Ana (Suzana Vieira), com quem teve três filhos. Tudo seguia normalmente, até que ele foi descoberto e despertou a ira da ciumenta Francesca, que se sentiu rejeitada pelo fato de ser mais velha que ele e estéril. Em paralelo à descoberta da bigamia de Marcelo, ocorria uma série de assassinatos. Logo na primeira cena da novela, morreu Arnaldo Roncalho (Reginaldo Faria), atropelado por um Opala preto que é uma das peças-chave da narrativa. E seguiram outras, inclusive da própria Francesca. Os assassinatos em série dão início a uma investigação que buscava descobrir não só a identidade do assassino, mas também suas razões e quem seria a próxima vítima. Descobriu-se, por exemplo, que a lista das vítimas era baseada em uma no horóscopo chinês. A Próxima Vítima foi uma novela atípica, colocando o mistério acima do romance. Mesmo assim, mobilizou os telespectadores de todas as idades. Lembramos de várias turmas de escolas que chegaram a fazer bolão de apostas sobre quem seria o assassino misterioso. A novela também fez tremendo sucesso em outros países. A Rússia chegou a parar para ver a novela. Mulheres de Areia (1993) Ruth e Raquel (Glória Pires) eram irmãs gêmeas de personalidades totalmente distintas. Uma era boa e outra, má. O rico Marcos Assunção (Guilherme Fontes) se envolveu com as duas, que eram de família pobre, mas acabou se apaixonando por Raquel, que não o amava. Queria apenas usá-lo para subir na vida e conquistar posição e fortuna. Apesar do romance com Marcos, ela tinha um amante, tão mau caráter como ela, mas acabou descoberta por Tonho da Lua (Marcos Frota), doente mental que é famoso nas redondezas por esculpir mulheres na areia. Ruth, apaixonada de verdade por Marcos, sofria ao ver as maldades da irmã, mas não sabia como convencer a todos de que Raquel era uma vilã sem escrúpulos e, por isso, acabava se passando por má. A novela teve lances geniais, como quando Raquel se passa por Ruth e ninguém mais sabe quem era uma ou outra, um dos momentos mais marcantes da história da TV. Belíssima (2005/2006) Esta foi uma das muitas novelas elogiadas de Sílvio de Abreu. Contou a história de Júlia (Glória Pires), uma empresária bem-sucedida no ramo da moda, mas uma mulher tímida, cheia de traumas e com auto-estima muito baixa. Ela vivia sob as cobranças de sua avó, Bia Falcão (Fernanda Montenegro), que desejava que a neta perpetuasse a trajetória de sua mãe, um mito da beleza. Nos primeiros capítulos, Júlia viajou à Grécia para visitar o irmão Pedro (Henri Castelli) e a cunhada Vitória (Cláudia Abreu). Lá conheceu Nikos (Tony Ramos) e viveu uma paixão fulminante. De volta ao Brasil, Júlia se envolveu com André (Marcello Antony), que a princípio se mostra apaixonado por ela, mas na verdade era um contratado para roubar toda sua fortuna. O misterioso chefe do mau caráter foi um dos grandes mistérios da novela. Em Belíssima, Fernanda Montenegro fez seu primeiro papel de vilã na TV. Bia Falcão deixou saudades. Chegou a forjar a própria morte e, no final, quando foi descoberta como a mandante de André, fugiu para Paris com o amante Mateus (Cauã Reymond), um dos finais mais interessantes da teledramaturgia brasileira. A Favorita (2008/2009) A novela contou a história de Donatela (Cláudia Raia) e Flora (Patrícia Pillar), amigas de infância que formavam uma dupla sertaneja. Com a morte de Marcelo (Flávio Tolezani), marido de Donatella, as duas são suspeitas do crime, porém Flora é condenada. Ao sair da cadeia insistindo em sua inocência e decidida a provar que Donatella é a verdadeira assassina, Flora consegue a simpatia de todos ao seu redor. Inclusive dos Fontini, pais de Marcelo, e de sua filha Lara (Mariana Ximenes). Com o desenrolar da trama, Flora conseguiu convencer a todos que Donatela matou o marido e que ela foi presa injustamente. Mas tudo não passava de um maquiavélico plano, pois a assassina era Flora. Muitos telespectadores, que inicialmente torciam pela personagem de Patrícia Pillar, começaram a vibrar por Donatela. Mesmo assim, fãs da novela continuaram ao lado de Flora. Muitos a consideravam mais interessante que a mocinha e a maior vilã de todos os tempos. A Favorita foi uma novela inovadora. Em seus primeiros capítulos, não deixou claro quem era a mocinha e quem era a vilã. Depois, fez com que o público acreditasse que Flora era injustiçada. Quando a personagem revelou sua verdadeira identidade antes da metade da novela, algo pouco comum na teledramaturgia nacional, muitas pessoas chegaram a se decepcionar e previram um declínio da história. Mas o que aconteceu foi justamente o contrário. Em nenhum momento a trama caiu na mesmice ou teve a tradicional barriga que acontece no meio da novela, quando o autor decide levar o folhetim em banho-maria, sem grandes novidades. |
‘Teen Choiche Awards 2009′ e o pole dancing de Miley Cyrus Posted: 11 Aug 2009 08:00 PM PDT A apresentação de pole dancing (dança do poste) de Miley Cyrus marcou a cerimônia de premiação da edição 2009 do Teen Choice Awards, realizada no domingo (9/8), em Los Angeles (EUA). A estrela adolescente também comemorou o prêmio de melhor atriz em série comédia por sua atuação em Hannah Montana. A atração conquistou outras três categorias: melhor série comédia; melhor parceira (Emily Osment); e melhor pai (Billy Ray Cyrus). Líder de indicações ao prêmio, Gossip Girl conquistou outras quatro pranchas de surfe, prêmio entregue aos vencedores. Ganhou melhor série drama; melhor ator em série drama (Chace Crawford); melhor atriz em série drama (Leighton Meester); e melhor vilão (Ed Westwick). Neste ano, o Teen Choice Awards foi apresentado pelos Jonas Brothers. Organizado pela Fox norte-americana, a premiação é realizada desde 1999. Meninos e meninas entre 13 e 19 anos podem votar em seus preferidos na TV, cinema, música e esporte. Confira a lista completa dos vencedores da edição 2009 do Teen Choice Awards nas categorias de televisão: Melhor série drama 90210 Melhor ator em série drama Chace Crawford (Gossip Girl) Melhor atriz em série drama Blake Lively (Gossip Girl) Melhor série ação/aventura 24 Horas Melhor ator em série ação/aventura Matthew Fox (Lost) Melhor atriz em série ação/aventura Ali Larter (Heroes) Melhor série comédia Hannah Montana Melhor ator em série comédia Charlie Sheen (Two and a Half Men) Melhor atriz em série comédia America Ferrera (Ugly Betty) Melhor programa de verão Make It or Break It Melhor estrela masculina em programa de verão Adrian Grenier (Entourage) Melhor estrela feminina em programa de verão Anna Paquin (True Blood) Melhor vilão/vilã Ed Westwick (Gossip Girl) Melhor parceiro(a) Allison Mack (Smallville) Melhor(es) pai(s) Billy Ray Cyrus (Hannah Montana) Melhor série animada American Dad Melhor reality show Jon e Kate + 8 Melhor reality show de competição American Idol Estrela masculina em reality show/variedades Adam Lambert (American Idol) Estrela feminina em reality show/variedades Kim Kardashian (Keeping Up with The Kardashians) Melhor talk show Chelsea Lately Melhor novidade 90210 Revelação masculina Cory Monteith (Glee) Revelação feminina AnnaLynne McCord (90210) Fa-bu-lo-so Carson Kressley (How to Look Good Naked) |
Posted: 11 Aug 2009 11:00 AM PDT Nem a campanha Cultura, queremos o Pé na Rua de volta!, nem a mobilização no Twitter, nem o recorde de e-mails enviados para Ernesto Rodrigues, ombudsman da emissora. Nada sensibilizou Gabriel Priolli, coordenador de conteúdo e qualidade da Cultura. O Pé na Rua está definitivamente cancelado. O Poltrona apurou que, com o fim do programa, sete dos 13 profissionais da produção foram dispensados, entre eles o apresentador João Victor. Gabi, ex-apresentadora do Pé na Rua, continua contratada pela Cultura. Ela deve fazer parte do novo programa jovem, anunciado por Gabriel Priolli para o final deste mês. No entanto, segundo fonte ouvida pelo Poltrona, a tal nova atração demanda muitos mais recursos financeiros que o Pé na Rua. Além do programa, outras atrações da Cultura podem ser extintas para poder bancar a novidade. Curiosamente, Gabriel Priolli justificou o cancelamento do Pé na Rua pois o programa “mobiliza um grande volume recursos operacionais e financeiros, que não é possível manter alocados nele, sem afetar o nosso equilíbrio orçamentário”. Nesta terça-feira (11/8), Ernesto Rodrigues, ombudsman da emissora, lamentou mais uma vez o cancelamento do Pé na Rua. “Em resposta à sugestão feita aqui para que os telespectadores tivessem mais informações sobre as razões do fim do programa Pé na Rua – respeitados os limites naturais e legítimos que justificam o sigilo sobre informações de ordem interna, administrativa e estratégica da Cultura – o coordenador de conteúdo e qualidade, Gabiel Priolli, informou que considera o assunto encerrado. Uma pena. E mais alguns corpos de separação entre quem faz e quem recebe os conteúdos da emissora…” Cultura, a TV que faz bem? |
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