Newsletter | Podcast: a importância das séries brasileiras (parte 2) + 5 post(s) |  |
- Podcast: a importância das séries brasileiras (parte 2)
- ‘BBB 10’: Pedro Bial arranca de vez a Globo do armário
- Ana Hickmann sensual na ‘VIP’
- Por isso vale a pena blogar, seguir em frente, viver
- ‘A Vida ao Vivo’ e a briga pelo Ibope: um clássico
- Não largue o ‘BBB 10’ e vá ler um livro ou discutir política
| Podcast: a importância das séries brasileiras (parte 2) Posted: 26 Feb 2010 08:00 AM PST Conforme prometido, aqui está a continuação do S.A. Cast, podcast dos Seriadores Anônimos, dedicado as séries brasileiras. Como já disse, falar sobre séries brasileiras é um prazer. Muita gente torce nariz, idolotara apenas as atrações norte-americanas e inglesas, mas defendo que os seriados tupiniquins têm muito valor. Nesta segunda parte, falamos sobre nossas séries favoritas, as odiadas e aquelas que simplesmente desprezamos. Além de minha participação especial, estão presentes Camis Barbieiri e Leo Oliveira (Seriadores Anôninos), Eduardo Moreira (Spin-Off e TargetHD) e Vanessa Medereiro, editora de séries do Estrelando e do blog Spoiler Cotidiano. Já sem a minha participação, o S.A. Cast comenta os últimos episódios das séries e reality shows norte-americanos, com a participação de Arthur Hector Rodrigues e Isabela Cabral, do PodCumê. Agradeço a turma do S.A. Cast e me auto-convido para outras edições desse e de outros tantos podcasts bacanas sobre séries. This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now |
| ‘BBB 10’: Pedro Bial arranca de vez a Globo do armário Posted: 25 Feb 2010 07:10 PM PST No momento em que Pedro Bial perguntou para Serginho se ele era “ativo, passivo ou ambos”, o BBB 10 deu o passo definitivo para tirar a TV do armário, como já escreveu Mauricio Stycer no UOL Televisão. Não se prenda aos detalhes. Observe o contexto. No horário nobre da maior emissora do Brasil, um apresentador primeiro questionou a orientação sexual de um participante do reality show. Depois, sem qualquer preconceito, como em uma conversa de mesa de bar, indagou sobre suas preferências. É algo inédito e histórico, como definiu Stycer em algumas mensagens que trocamos no Twitter. Na Globo, com 27 pontos de Ibope, Pedro Bial deu um show. E parte da audiência, no mesmo Twitter, um vexame, criticando-o. Esse país, que se diz tão liberal e resolvido, no fundo é contraditório e reprimido. O BBB 10 escancara isso a cada dia. Não me espantaria se as condenações a Pedro Bial viessem dos pais que espancam filhos que assumem sua homossexualidade, como contou Serginho sobre casos vividos por alguns de seus amigos. No entanto, muitas críticas vieram de pessoas que se dizem esclarecidas e modernas. E não foram apenas pelos questionamentos a Serginho. Quando Pedro Bial falou que Cláudia, a Cacau, gostava de “tipos peculiares de héteros”, colocando em xeque a sexualidade de Eliéser, o parceiro da moça no BBB 10, ele reproduziu o comentário que boa parte da audiência faz. Mesmo assim, o apresentador foi criticado. “Eu posso fazer piadas e levantar suspeitas. Não tenho compromisso. Estou na internet. Você, na TV, não!” É isso? Perguntar se Serginho é “ativo, passivo ou ambos” na TV aberta, em horário nobre, é mais audacioso do que qualquer beijo gay encenado que nunca aconteceu em uma novela. Ao menos aqui no Brasil. |
| Posted: 25 Feb 2010 07:00 PM PST
Ana Hickmann, apresentadora do Tudo é Possível, é a estrela de um ensaio sensual na VIP de março. |
| Por isso vale a pena blogar, seguir em frente, viver Posted: 25 Feb 2010 08:00 AM PST Queria muito ir a um dos shows que o Metallica fez em janeiro em São Paulo, mas meu estado de saúde não permitiu. Claro, desabafei no Twitter. Alguns dias depois, chegou ao meu e-mail um vale-presente de uma loja virtual. Fiquei surpreso. O presente foi enviado por Luis Faiock (@lfaiocki), que me segue por lá. “Quando é o seu aniversário? Mandei um vale-presente para o seu e-mail. Talvez esse produto lhe interesse”, escreveu, com um link para o novo DVD do Metallica, Orgulho, Paixão e Glória – Três Noites na Cidade do México. Por e-mail, agradeci e contei que meu aniversário passou (novembro). Além disso, tenho o DVD, mas o vale-presente seria bem utilizado em outros. Enrolado com algumas coisas, demorei quase duas semanas para utilizar o vale-presente. Juntei o valor com um desconto do programa de fidelidade da loja e acabei comprando três DVDs: No Bull – The Directors Cut (AC/DC), Outra Vez – Ao Vivo no Estúdio (Ritchie) e Botinada, documentário sobre a origem do punk no Brasil, produzido por Gastão Moreira (ex-VJ da MTV). Talvez Faiock torça o nariz para o DVD do Ritchie, que é ótimo, mas não deve agradar parte dos fãs do Metallica. No entanto, creio que ele gostará das outras duas escolhas. Agradeço imensamente o vale-presente, Faiock. Por surpresas assim que vale a pena blogar. Por centenas de tweets, e-mails e comentários de apoio, vale a pena seguir em frente. Por tudo isso, apesar da fragilidade de minha saúde, eu quero e vou viver. Obrigado. |
| ‘A Vida ao Vivo’ e a briga pelo Ibope: um clássico Posted: 25 Feb 2010 05:00 AM PST Programa do Gugu, Programa Silvio Santos, Tempos Modernos, BBB 10, A Fazenda 2, Hoje em Dia, Tudo é Possível, Eliana etc. Vitórias e derrotas no Ibope. Disputa acirrada que esquenta os ânimos dentro das emissoras e muitas vezes acaba virando discussão pública, como a briga de Luciano Huck e Homero Salles no Twitter. Isso não é de hoje. Tanto que foi abordado com maestria, se a memória não está me traindo, há uns 15 anos. A Vida ao Vivo, quadro exibido pelo Fantástico, é um dos clássicos da TV brasileira. A Vida ao Vivo não é importante apenas pelo texto ágil e inteligente de Guel Arraes, Jorge Furtado, Luís Fernando Guimarães e Paulo Cardoso (esses dois últimos também participando com ótimas atuações). A Vida ao Vivo é um clássico, pois é atemporal. Pertinente, pois é atual. Não é preciso mudar uma vírgula do texto sobre o Ibope. Aliás, se fosse exibido no próximo domingo em vez de bobagens com Menina Fantástica ou Detetive Virtual, talvez o Fantástico voltasse às manchetes pelo bom conteúdo, não pelos vestidos da Patrícia Poeta ou a busca desesperada pela audiência. Link do vídeo para os assinantes do feed RSS e da newsletter. |
| Não largue o ‘BBB 10’ e vá ler um livro ou discutir política Posted: 24 Feb 2010 07:00 PM PST De novo o BBB 10. Ainda o paredão que salvou Dourado e eliminou Angélica. Pelo tom, parece que estou enfadado. Pelo contrário. Este post foi motivado pelos comentários deixados no primeiro texto sobre o assunto, entre eles o da Baunilha, do blog Smellycat. Antes de mais nada, Baunilha, você não foi rude. A comunicação escrita muitas vezes pode passar sensações contrárias das que queremos transmitir. No entanto, sua mensagem foi clara e relevante. Seria uma tremenda contradição se eu levantasse, neste momento, uma campanha do tipo “largue o BBB e vá ver um livro” ou algo ainda maior, condenando a TV e tirando do túmulo do aquele discurso esquerdista de alienação, ópio do povo, blablablá. Eu adoro e defendo a TV. Ela é considerada por muitos uma forma rasa de cultura. Muitos críticos e estudiosos desprezam qualquer manifestação que venha da telinha. Bobagem. Como a Baunilha disse em seu comentário, cultura e entretenimento de qualidade podem ser encontrados de várias formas. Cinema, literatura, teatro, música – e também TV, animações, games, shows etc. Talvez não tenha me expressado adequadamente quando escrevi sobre política. Deus me livre de um mundo onde só falamos e nos preocupamos com as mazelas sociais. Aliás, é isso o que condenei no texto. Não há nenhum problema em debater o BBB 10, a novela, Avatar ou a saga Crepúsculo. O grande problema é dar atenção apenas a isso. O André Forastieri tem um ótimo texto em que faz uma análise crítica da cultura nerd/geek. Longe de mim querer determinar o que uma pessoa deve ou não conversar ou assistir. Isso é chato. É coisa de pseudocult, como definiu o Alexsandro nos comentários do primeiro texto. Sabe aquela pessoa chata que entra no Twitter em horário de BBB para ficar reclamando que sua timeline só tem comentários do BBB? Nunca serei assim. Mas, se um dia eu der o menor sinal, puxe minha orelha com força! |
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