CUIDADO: FRÁGIL! Peça da CIA DA FARSA em cartaz no Palácio das Artes
De
TEMPORADA DE
PALÁCIO DAS ARTES – SALA JOÃO CESCHIATTI
ENDEREÇO: AVENIDA AFONSO PENA, 1.537, CENTRO
TELEFONE (31) 3236 7360
DE QUINTA A SÁBADO 21H
DOMINGO 19H
RESUMO: A peça, com dramaturgia original, trata de situações extremas, envolvendo personagens baseadas em histórias reais e imaginárias, numa demonstração clara de que a realidade, às vezes, pode superar a ficção.
INGRESSOS: R$ 20, (INTEIRA) E R$ 10, (MEIA).
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 16 ANOS.
Depois do sucesso da estreia, volta em cartaz o espetáculo CUIDADO: FRÁGIL!, da Cia da Farsa, com direção de Mauro Júnior. A peça trata de situações extremas, envolvendo personagens baseadas em histórias reais e imaginárias, numa demonstração clara de que a realidade, às vezes, pode superar a ficção. A peça, que tem dramaturgia original, estará em cartaz a partir da próxima quinta-feira, dia 2/9, até 12/9, na Sala João Ceschiatti, no Palácio das Artes – avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, telefone (31) 3236 7360. De quinta a domingo, as apresentações serão às 21 horas, e no domingo, às 19 horas, com ingressos a R$ 20, (inteira) e R$ 10, (meia). Classificação etária: 16 anos.
Neste trabalho da Cia da Farsa, os textos foram construídos pelo coletivo de atores, com participação dos artistas convidados. Algumas personagens foram criadas a partir de histórias vivenciadas pelos atores. Com uma narrativa fragmentada, a dramaturgia original é contaminada pela intertextualidade, com referências de autores da literatura moderna e contemporânea. “São perfis complexos e absurdos, onde a teatralidade, exacerbada pelas soluções cênicas, faz desse espetáculo um material instigante para o exercício da encenação e para fruição dos nossos futuros espectadores”, enfatiza o diretor, que é também responsável pela dramaturgia.
O espetáculo é constituído por cinco solos conduzidos pelos devaneios de uma personagem central. Um guitarrista (Athos Reis), surdo e mudo, que encontra na música sua expressão de desejos e sonhos frustrados. Uma mulher asmática e neurótica (Sidneia Simões), que sofre violência doméstica, mas que vê de maneira excessivamente divertida a vida e tudo que a cerca. Um travesti (Alex Zanonn) que usa a condição de travestido para se esconder do mundo e que perde sua identidade quando o dia nasce. Uma menina (Marcus Labatti) que, vítima de exploração sexual, tem sua infância interrompida por uma gravidez inesperada. Um ser vadio (Elton Monteiro) que é invisível aos olhos dos “gigantes” e que sofre por ser vegetariano. Um feto (Simone Caldas) que, prestes a ser abortado, canta canções de ninar para sua mãe dormir. Segundo o diretor, “trata-se de perfis absurdos, mas que foram criados para nos dizer quão próximos somos deles”.
A servidora pública Caroline de Melo Lopes assistiu ao espetáculo e decidiu registrar suas reflexões: “Tudo se perde com um fragmento de kryptonita. Somos frágeis. Kal-el, o super, não podia com uma lasquinha do elemento que minava seus poderes. E os nossos poderes? Já parou para pensar qual é a sua kryptonita? O que o torna frágil? O que diminui sua força? Ou quem tem diminuído sua força?”. No final, ela parabeniza a equipe “pelo texto, pela montagem harmoniosa, pela sensibilidade. Bela trilha sonora, bela iluminação, bela possibilidade de reflexão”. Para ler o texto na íntegra, acesse www.espetaculocuidadofragil.blogspot.com
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