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A crise do Panamericano e a ruína do SBT Posted: 14 Nov 2010 06:00 PM PST É possível traçar um paralelo entre a crise do Banco Panamericano e a derrocada do SBT, que já perdeu o posto de "campeão absoluto da vice-liderança" para a Record e, recentemente, está ameaçado pela Band. Apesar de assuntos completamente diferentes, os fatos expõem a atual fragilidade administrativa de Silvio Santos. Aos 80 anos, o empresário de trajetória admirável dá sinais de cansaço. A agilidade que marcou sua história é coisa do passado. Há anos, o SBT assiste ao próprio declínio sem esboçar uma reação. A emissora perdeu o espaço garantido durante as décadas de 1980 e 1990. Das novelas mexicanas aos apresentadores pescados na concorrência (Jô Soares, Lillian Witte Fibe, Ana Paula Padrão, Serginho Groisman e Boris Casoy, entre outros). Dos programas populares comandados por Gugu e Ratinho ao virulento "Aqui Agora". O enorme sucesso da primeira edição da "Casa dos Artistas", que quase naufragou o "Big Brother Brasil". Até mesmo com as malucas mudanças na grade de programação, Silvio Santos chegou a bater a Globo no Ibope e ironizava os demais concorrentes, afirmando que nunca perderia a vice-liderança absoluta de audiência. De meados dos anos 2000 em diante, a história mudou. O SBT entrou em declínio. Ainda assim, a audiência aguardava a retirada de um coelho da cartola. Afinal, o toque de Midas de Silvio Santos é inegável. De camelô a dono de uma holding com mais de 40 empresas, seu comportamento empreendedor sempre deu esperanças de que o SBT viraria o jogo contra a derrocada na audiência. Porém, a carta na manga nunca apareceu. Por culpa do próprio Silvio Santos. Ele nunca conduziu uma sucessão no comando do SBT, mesmo cercado de familiares, como os sobrinhos Leon Abravanel e Guilherme Stoliar, além da esposa Íris Abravanel e das filhas Patrícia Abravanel, Silvia Abravanel e Daniela Beyruti. Silvio Santos sempre dirigiu a emissora com extremo personalismo. Porém, o tempo passou e ele não percebeu a hora de parar e celebrar suas conquistas. A falta de confiança nos colaboradores, ou a dificuldade em largar seu brinquedo favorito, pode ser a grande mancha em seu currículo. * Leia a íntegra de minha coluna semanal no Yahoo! Notícias – Opinião. |
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