sexta-feira, 17 de junho de 2011

Re: Sinparc: que prêmio é este?

Quando sera que o ranço provinciano ira abandonar as montanhas de minas? Provinciano no sentindo mais castrador da palavra. Pois nao ha nada de errado em ser ousado, moleque ou mal arrumado. Que bom que ha sinais de libertas quae sera tamen nas artes mineiras. Parabens Aos "anarquistas" da minha terra que me orgulham. Aos que nao aguentam a prisao colonizadora da caixa preta. Aos que se rebelam contra as regras e as imposicoes dos que só pedem respeito. Aos filhos do Crtl C, V, Z, Y, W.
E aos que ainda insistem em nao perceber que os tempos sao outros, só resta realmente lastimar e continuar a produzir sua "arte"que já nao move montanha nenhuma, nem as tao famosas conservadoras montanhas mineiras. Se é que me entendem. Mas pouco me importam que os enlatados de outros continentes nao me entendam. 
Cleo Magalhaes

--- Em sex, 17/6/11, Rodrigo Fidelis <eufidelis@gmail.com> escreveu:

De: Rodrigo Fidelis <eufidelis@gmail.com>
Assunto: Re: Sinparc: que prêmio é este?
Para: alexandre.toledo@caixa.gov.br
Cc: artistasdebelohorizonte@googlegroups.com, "Marina Viana" <marinaviann@hotmail.com>
Data: Sexta-feira, 17 de Junho de 2011, 15:22

Considerações de um nômade sobre um outro nômade.


incluo aqui, para ser deglutido, mais um bispo sardinha. 
Fora todas as catequeses! Fora toda ideia objetivada, cadaverizada, o stop do pensamento que é dinâmico!!!!!!! 
A demagogia ultrapassa as geraes e transborda na terra de Anchieta.
O Que este senhor escreve? (leia abaixo) Quanta indisposição com a nova era. Quanta acusação do outro. Quanta falta de percepção da estrutura. Quanta falta de tato para perceber TALENTO- DESEJO.
Senhor Orube, tb sou Moleque, também uso CTRL, sou antropófago, gosto das multidões, fora dos gabinetes e do discurso patriarcal, não me apetece conhecimento sem vida. Sou TECNIZADO!
Há sim de tremer. Há sim de se indignar. A Pomba de Woodstock, a dama indigna das alterosas esta ai para jogar na cara que VAMOS TE COMER!!!!!! e talvez ver este macunaíma comer um homem e ganhar nome. Tupy or not tupi, não é mais a questão. Tupy e Not Tupi. Sim somos os dois. Somos de bob esponja da Nietzsche, somos de xuxa ao iluminismo, comemos sim nossos modernos, a semana de 22 transpassa por nós, somos de mais Helio Oiticica para buscar uma sombra no Sesi.
É hora de tirar o pó da biblioteca. é hora do ser um bárbaro tecnizado. Viva a LEI DA LIVRE INTERPRETAÇÃO. é certo que não temos a democracia, mas ditadura aqui JAMAIS! ainda mais com tanta censura INTELECTUAL. Façamos sexo! Façamos política. Saíamos do umbigo egocêntrico do dramaturgo do século XIX. Vamos te comer, pq somos fortes e VINGATIVOS como um jabuti!
Aí esta uma verdadeira DAMA, que aos olhos de poucos, ainda não brilha, mas não há de brilhar, pois o que ela deseja não é o que o teatro passado deseja, ELA DESEJA VIDA e MAIS VIDA. VAMOS TE COMER!!!!!!!!!!!
Nosso tesão é fome de vida mais vida.....
Chore em seu gabinete, escreva e-mail para o presidente, continue alimentando a política "sabe com quem vc esta falando?". 
Nosso tempo é cruel, longe dos ISMOS, VAMOS TE COMER!!!!!!!!
quem sabe, se quando ruminarmos, seu sacerdote suma. Sua vontade de controle desapareça. Sua tristeza demagógica não vire prazer, tesão, vida... quem sabe acorde deste sonambulismo. Quem saber não deixa de lado este Pater Família. Este desembargador criminoso. Vamos te comer gostoso e rindo..... não há de se considerar nada que não venha acompanhado de uma boa risada. Sua seriedade é vontade de controle. VAMOS TE COMER!!!!!!!  Vamos comer a VARA da família! Estamos fatigados de todos estes suspeitosos e criminosos. Vamos te comer!!!!!!
Comemos as sublimações trazidas pelas caravelas.... comemos a verdade dos povos missionários. VAMOS TE COMER!!!!!!
Não se apegue ao que Minas tem de Pior. Há muita roupa aí.
Por um MUNDO NÃO DATADO, NÃO RUBRICADO.
VAMOS TE COMER, PADRE VIEIRA, REI ANALFABETO!!!!!!!!
pQ Somos phortes E VIngatyvos Comu 1 Jabuty!

Rodrigo Fidelis
Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona - SP
Um mineiro de juiz de fora, um satyro, um moleque sem nenhum caráter, um curupira, um MACUNAÍMA! 

ABAIXO O QUE COMI:

Primeira Campainha                                       

Ano 1 da deglutição do B(ob)ispo S(ponja)rdinha

 

(texto de Orlando Orube)

Considerações sobre o Premio SINPARC:

 

Estou triste, fiquei triste e não sei por que todo mundo engoliu o

deboche das moças que obtiveram o premio de dramaturgia adulta.

 

Sinto me isento para comentar, pois esse ano eu particularmente não

concorri a nada, e mesmo que o tivesse feito acho que não ficaria

calado.

 

Ir ao palco e jogar na cara de todo o mundo que o texto foi o premio

ao "Ctrl c, Ctrl v", admitindo que o texto foi tudo colado de diversos

textos de outros autores, foi a maior afronta que já vi em muito

tempo. (E o premio deveria ser revisto pela comissão).

 

Acredito que os textos que não tem um autor reconhecido

individualmente ou inserido no meio de um grupo de criação coletiva

não devam concorrer a esse premio a exemplo de outras categorias, e

sim ao premio revelação, já que ele agora é multidisciplinar.

 

O premio SINPARC é e deve ser uma homenagem a produção profissional e

aos profissionais que de ela participam, e por tanto em todas as

categorias além do desempenho eventual de um artista deve-se respeitar

também o passado de todos e dar um peso a isso, não é legal dar um

premio a quem ainda não demonstrou nada e pode ter tido um dia feliz

ou ser simplesmente ele o que está no palco, sem criação nenhuma de

personagem.

 

Outra coisa:

Longe estão às datas em que o premio tinha glamour, hoje assistimos a

um bando de moleques mal arrumados debocharem (até politicamente) de

todos nós. E o pior é que ninguém fala nada, Rômulo, me ajuda cara,

você é um guerreiro, não deixa a coisa desandar por conta de uma

democracia falsa e risonha que em nada ajuda a nossa instituição.

Assisti na rua após o evento essa molecada morrer de rir de nós, que é

isso!

 

Respeito é bom, e eu gosto dele em qualquer situação.

 

Orlando Orube



Em 16 de junho de 2011 12:48, <alexandre.toledo@caixa.gov.br> escreveu:ABAIXO AS

 

 


De: ciadafarsa@googlegroups.com [mailto:ciadafarsa@googlegroups.com] Em nome de Sidneia Simões
Enviada em: quinta-feira, 16 de junho de 2011 12:39
Para: Cia da Farsa
Cc: Laudeir Borges Rego; Robson Leite; Fátima Vianna; Anderson Feliciano Da Silva Silva; Rêminsom Rinaldo; Simone Simões; Simone Caldas; simonefaeufmg@yahoo.com.br
Assunto: Sinparc: que prêmio é este?

 

Boa tarde!

Quis registrar o momento de ontem - sobre o Prêmio Sinparc, para a gente refletir.

Abraços a todos,

Sidneia

 

Sinparc: que prêmio é este?

 

            Imagine a seguinte situação: você é um profissional na área em que atua, não faz lobby, vem desempenhando seu trabalho com dedicação e é indicado, por um sindicato,  para receber um prêmio. Você acredita que a indicação é uma deferência ao seu empenho, sente-se reconhecido e, de posse de um convite, que dá direito a um acompanhante, decide ir à solenidade. Na porta do evento, é avisado de que não há mais lugares, que você não pode entrar. Com vários outros, também indicados, a situação é idêntica. A confusão está armada...

Algumas pessoas se queixam e conseguem entrar, outros ficam do lado de fora aguardando. Os "organizadores" estão verificando se há possibilidade de cadeiras vagas, se alguém está "reservando locais com as bolsas" (segundo informações dos funcionários que estão na portaria). É anunciada a possibilidade para alguns indicados entrarem, sem o acompanhante – há quem opte por essa alternativa.

Além dos indicados, existem vários outros profissionais que receberam convites e não foram avisados de que o acesso ao local estaria restrito à capacidade do teatro e também foram "barrados no baile". Por outro lado... pôde-se observar pessoa ligada ao sindicato "colocando para dentro" alguns convidados selecionados, que, inclusive, não estavam entre os indicados.

            Foi, justamente, o que aconteceu no 8º Prêmio Usiminas Sinparc de Artes Cênicas realizado ontem, dia 15/6, no "Teatro do Oi Futuro Klauss Vianna". Alguns dos indicados e convidados não tiveram acesso ao local. Uns conseguiram entrar depois de argumentar, ou seja, conseguiram convencer de que a sua presença era importante. Enquanto isso, "conhecidos" foram conduzidos para dentro do teatro. Tudo isso nos faz pensar em questões importantes da vida atual. Primeiramente, a questão do respeito ao Prêmio, que é um instituto tanto mais legítimo quanto mais ele for tratado com seriedade e ética.

É comum as pessoas tratarem entidades e instituições, de caráter público ou social, como "coisas" particulares, como se eles tivessem direitos, principalmente se estão no poder ou se são "amigos" de quem está no poder. Isso ocorre, com frequência, em vários segmentos. E nós, cidadãos, aceitamos isso como se fosse normal, deixando que a situação se perpetue. É incrível como os imbuídos de algum tipo de poder não conseguem ver a situação com um pouco mais de isenção e senso de justiça – e estou falando isso de uma forma bem generalizada, não especificamente para o assunto tratado neste texto. Há sempre aqueles que se apropriam das "coisas" públicas e acham que podem falar por elas ou fazer por elas, do jeito que melhor lhes aprouver, dentro da lógica dos "amigos do rei".

Outro ponto importante é a falta de critério para se organizar um evento ou solenidade. A princípio, pode-se pensar que se trata apenas de uma "festa" - e, realmente, existe esse lado da celebração -, mas tudo é revelador. A desorganização fala por si, comunica a ideia de quem está por trás dela – alguns, pelo poder de decisão e todos nós outros, pela passividade.

Não há que se falar dos critérios de seleção dos indicados e dos vencedores do Prêmio. Foi nomeada comissão de profissionais experientes para esse trabalho. Da parte dos filiados (eu não sou filiada ao sindicato e estou fazendo uma dedução, baseada nos meus conceitos a partir do relacionamento com outros sindicatos aos quais sou filiada), acredito que todos esperam que as escolhas, baseadas em critérios técnicos e de qualidade, possam contribuir para a promoção da arte e da cultura – principalmente, para o aprimoramento humano e social. Reconhecido o trabalho de um artista, há uma sinalização de que ele está no caminho certo, tornando-se, assim, uma referência para o profissional.

Não ganhei o prêmio – estou certa de que outra atriz competente e merecedora tenha conseguido êxito, merecendo o reconhecimento da comissão e de toda a classe. Afinal, todos os espetáculos de 2010 passaram pelo crivo dos julgadores, o que representa um trabalho árduo. A indicação, como já tive oportunidade de dizer, já é uma deferência e representa motivo de satisfação e incremento do currículo profissional do artista – esta foi a minha terceira indicação. Tenho orgulho do meu trabalho e do meu empenho em todos esses anos (mais de 20 anos!), que já me trouxeram avaliações positivas de conhecidos e de espectadores nos vários locais em que me apresentei.

Para ser "autêntica" – como diria uma das personagens que interpretei, a Clarabela Catação ("Farsa da boa preguiça", de Ariano Suassuna), preciso admitir que hesitei entre participar ou não da premiação: um pressentimento? Talvez, tenha um pouco de medo de confetes. Deveria "ter ouvido o meu coração" como diz a sabedoria popular, que está aí para todo mundo aprender com ela.

Concluindo, queria apenas deixar registrado para os meus amigos e profissionais da Arte, para quem for ler este texto, a minha ira com os fatos – se tudo foi muito bem feito até aquele momento, o evento pôs tudo a perder. Mas, como na palavra "ira" existem duas letras, "i" e "r", que têm a força do verbo "ir", a indicar movimento, espero que o ocorrido sirva para reflexão e novas ações – mais positivas e mais afirmativas, coerentes com o mundo novo que está nas entranhas deste que conhecemos, como disse o escritor Eduardo Galeano aos jovens manifestantes da Praça Catalunha, em Barcelona.

 

 

                                   Sidneia Simões

                                   Atriz, Jornalista e Servidora Pública

 

 

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