Aos meus prezados companheiros de labuta teatral.
Recebi, por meio do artistasmineiros@googlegroups.com, algumas manifestações acaloradas sobre a matéria - publicada no EM e assinada pela jornalista Carolina Braga – que, supostamente, deprecia a Campanha de Popularização e exalta o Verão Arte Contemporânea. Só posso explanar sobre o fragmento que me foi enviado, visto que não li a matéria em sua íntegra. De qualquer jeito, há muito acompanho e admiro a contribuição fundamental que a jornalista Carolina Braga segue empreendendo à favor das artes cênicas de Minas Gerais. Confesso minha surpresa com o que – cautelosamente – classifico como um infundado e desmerecido escrutínio público.
Não encontrei no site "Divirta-se" a matéria causadora de tamanha comoção. Pude reler, sim, várias outras, assinadas pela mesma profissional de imprensa, que divulgam e favorecem espetáculos diversos que integram a programação da Campanha. Nos dias 04 e 06/01, por exemplo, os textos "Maratona Teatral" e "Campanha de Popularização oferece programação variada ao público", este segundo ainda com o subtítulo "Diversão é garantida para toda a família", são exemplos cabais do empenho de uma jornalista que escreve, não apenas sobre aquilo que vê, pois efetivamente vai aos espetáculos em cartaz na cidade, bem como acompanha o histórico dos tantos artistas que compõem as fichas técnicas a serem apreciadas pelo público que, felizmente, tem comparecido em peso aos dois eventos que tanto contribuem para o calendário cultural de Belo Horizonte.
Os ânimos exaltados em nada colaboram para o avanço de nossa arte. Ataques desmesurados – um "bolo" que extrapolou o foco principal com menção à grupos, escolas de teatro, bares – só tendem a desqualificar uma maioria que se mantém distante de picuinhas, assim como a jornalista do EM, que, elegante, nada rebateu sobre o caso, provavelmente, ciente que a exposição de ideias sempre será sujeita ou não a concordâncias.
"Miscelânea sem critérios" não é sinônimo ou expressão de absolutamente nada que deprecie com tal veemência quaisquer produtores ou artistas em cartaz na cidade. A frase "opção qualificada", empregada na matéria, sugere apenas que o VAC possui critérios mais claros de composição de uma programação do que a Campanha. É uma colocação subjetiva, digna de reflexão? Sim. Deprecia a Campanha? Claro que não. "Qualificação" é muito diferente de "Qualidade". Em nenhum momento a jornalista disse que a Campanha não tem qualidade, mas sim – e é direito dela – a escolha de, entre várias matérias publicadas, louvar, em uma delas, os méritos do VAC em busca de uma qualificação entre arte e entretenimento.
Luiz Arthur
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