quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Re: BLOG DA OUVIDORIA da CAMPANHA DE POPULARIZAÇÃO

Concordo com o Luiz Arthur em relação aos bons serviços prestados pela jornalista Carolina Braga, mas, desta vez, acho que ela errou a mão na crítica sim.
 
Segue, em anexo, a matéria completa para quem quiser ler.
 
Acredito que a expressão "miscelânea sem critérios" seja pejorativa sim, uma vez que o texto continua com a utilização de termos de linguagem bastante popular e que dispensam explicações com "farinha do mesmo saco".
 
Na sequência, a jornalista ainda afirma: "... foi dela (Ione de Medeiros) a ideia de oferecer uma alternativa para quem não se contenta com puro entretenimento". Como se a Campanha fosse só isso. Miscelânea sim, concordo plenamente. E exatamente por isto, contém opções em artes cênicas (que é o foco do evento) para todos os gostos.
 
Acredito mesmo que necessitamos ver trabalhos que nos façam refletir, mas tenho certeza de que também precisamos ver peças (assim como filmes) por mera distração. Tudo é válido. Somos múltiplos, diversos, complexos. Precisamos rir e chorar, refletir e esvaziar a mente.
 
Ou seja, somos plurais, por isto todo maniqueísmo é fraco. Em relação às artes então, nem se fala. É praticamente impossível afirmar que algo seja de todo ruim ou de todo bom no que se refere à produção artística.
 
Já vi coisas boas e ruins nos dois eventos, assim como no FIT e em vários outros que acontecem em BH. E duvido que alguém que consiga assistir a todos os espetáculos da Campanha ou do VAC goste ou desgoste de tudo que há na programação de um ou de outro.
 
Ademais, gosto não se discute. Sendo assim, como bem disse nosso colega Beto, respeito é bom e todo mundo gosta.
 
E que todos nós façamos o melhor que pudermos em nossos trabalhos. Não só na Campanha ou no VAC, mas em toda nossa vida!
 
Abraços,
 
Fernanda Botelho
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, January 18, 2012 3:10 AM
Subject: Re: BLOG DA OUVIDORIA da CAMPANHA DE POPULARIZAÇÃO

Aos meus prezados companheiros de labuta teatral.

 

Recebi, por meio do artistasmineiros@googlegroups.com, algumas manifestações acaloradas sobre a matéria - publicada no EM e assinada pela jornalista Carolina Braga – que, supostamente, deprecia a Campanha de Popularização e exalta o Verão Arte Contemporânea. Só posso explanar sobre o fragmento que me foi enviado, visto que não li a matéria em sua íntegra. De qualquer jeito, há muito acompanho e admiro a contribuição fundamental que a jornalista Carolina Braga segue empreendendo à favor das artes cênicas de Minas Gerais. Confesso minha surpresa com o que – cautelosamente – classifico como um infundado e desmerecido escrutínio público.

Não encontrei no site "Divirta-se" a matéria causadora de tamanha comoção. Pude reler, sim, várias outras, assinadas pela mesma profissional de imprensa, que divulgam e favorecem espetáculos diversos que integram a programação da Campanha. Nos dias 04 e 06/01, por exemplo, os textos "Maratona Teatral" e "Campanha de Popularização oferece programação variada ao público", este segundo ainda com o subtítulo "Diversão é garantida para toda a família", são exemplos cabais do empenho de uma jornalista que escreve, não apenas sobre aquilo que vê, pois efetivamente vai aos espetáculos em cartaz na cidade, bem como acompanha o histórico dos tantos artistas que compõem as fichas técnicas a serem apreciadas pelo público que, felizmente, tem comparecido em peso aos dois eventos que tanto contribuem para o calendário cultural de Belo Horizonte.

Os ânimos exaltados em nada colaboram para o avanço de nossa arte. Ataques desmesurados – um "bolo" que extrapolou o foco principal com menção à grupos, escolas de teatro, bares – só tendem a desqualificar uma maioria que se mantém distante de picuinhas, assim como a jornalista do EM, que, elegante, nada rebateu sobre o caso, provavelmente, ciente que a exposição de ideias sempre será sujeita ou não a concordâncias.

"Miscelânea sem critérios" não é sinônimo ou expressão de absolutamente nada que deprecie com tal veemência quaisquer produtores ou artistas em cartaz na cidade. A frase "opção qualificada", empregada na matéria, sugere apenas que o VAC possui critérios mais claros de composição de uma programação do que a Campanha. É uma colocação subjetiva, digna de reflexão? Sim. Deprecia a Campanha? Claro que não. "Qualificação" é muito diferente de "Qualidade". Em nenhum momento a jornalista disse que a Campanha não tem qualidade, mas sim – e é direito dela – a escolha de, entre várias matérias publicadas, louvar, em uma delas, os méritos do VAC em busca de uma qualificação entre arte e entretenimento.    

 

Luiz Arthur 

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