Acaba de nos deixar um dos grandes atores mineiros; JOSÉ MARIA MENDES, atuando desde os anos 60, não só no teatro e cinema mas também como ativista político. Formado pelo TU, participou de dezenas de grandes espetáculos com o Grupo Geração nos anos 60.
Juntos fizemos como atores, em 1968, um dos mais polêmicos e perseguidos espetáculos da época: "Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come", no Teatro Imprensa Oficial.
Depois tive o prazer de dirigi-lo em outras duas grandes montagens: "Galileu Galilei" em 1983 e "Rasga Coração" em 1984, ambas no Teatro Francisco Nunes.
O teatro vai aos poucos perdendo uma geração de construtores da cena mineira.
Talentoso e generoso, assim era o Zé Maria Mendes.
E hoje à noite, se olharem bem sobre a Serra do Curral, haverá outra estrela brilhando lá no alto.
O enterro deve ser amanhã em Bom Despacho, sua terra natal.
Adeus Zé Maria. Que os deuses do teatro te recebam de braços abertos como você merece.
Pedro Paulo Cava
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