Olá artistas e Técnicos,
Sou o João Valadares,
Gostaria de compartilhar essa peça com vocês!
Uma direção minha com a Cia da Farsa para o "Senhora dos Afogados" de Nelson Rodrigues.
APRESENTAÇÃO: 6 a 30 de novembro de 2014
Quinta a sábado, 20h30 - domingo, 19h30
TEATRO: Teatro Marília – Av. Alfredo Balena, 586, bairro Santa Efigênia, BH.
PREÇO: R$ 30, (inteira), R$ 15, (meia) e R$ 12, (Posto Sinparc)**
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 16 anos
**Envie um e-mail para participar da lista amiga e pagar na porta do teatro R$10,00**
ELENCO: Alex Zanonn, Alexandre Toledo, Marcus Labatti, Pedro Vieira e Sidneia Simões
DIREÇÃO: João Valadares
PREPARADOR CORPORAL: Anderson Vieira
ILUMINAÇÃO: Felipe Cosse e Juliano Coelho
CENÁRIO: Yuri Simon e Heleno Polisseni
FIGURINO: Steysse Reis
MAQUIAGEM: Gabriela Dominguez
TRILHA SONORA: João Valadares
FOTOS: Lucas Serpa
Escrevi esse texto para a estreia:
"Genesis".
Os textos dramáticos de Nelson Rodrigues sempre serão um desafio. Manipulam uma força primitiva, uma maneira particular, angelical e pornográfica, de falar do humano profundo. É como se estivessem sempre buscando revelar algo escuso que mora dentro da gente, paixões e sentimentos que muitas vezes não sabemos dar nome, mas que são parte de nós. Em "Senhora dos Afogados" estamos lidando com algumas dessas características primordiais, como se seus personagens fossem homens e mulheres anteriores a todos os outros homens e mulheres, mitos que estão ali para nos mostrar detalhes do que nós somos, como uma missa rezada às avessas para divulgar a Genesis dos pecados que nascem do amor.
Aqui, através do teatro, dos ensaios diários, da entrega pessoal desses grandes atores da Cia da Farsa, nós também buscamos trazer à superfície dos corpos os extremos de uma grande paixão. A embocadura das palavras, o clown, a gueixa, o eremita e o guerreiro, a música que melhor se encaixa, as velas e "pimbinhos", o barco na cama e na mesa, a rede de pesca e de amizade, a loucura e o jogo – o jogo é o que temos de melhor. O nosso pecado, o amor que nasce dessa paixão desenfreada pela arte, é a Genesis estética do nosso trabalho. Viva o teatro!!!
"Genesis".
Os textos dramáticos de Nelson Rodrigues sempre serão um desafio. Manipulam uma força primitiva, uma maneira particular, angelical e pornográfica, de falar do humano profundo. É como se estivessem sempre buscando revelar algo escuso que mora dentro da gente, paixões e sentimentos que muitas vezes não sabemos dar nome, mas que são parte de nós. Em "Senhora dos Afogados" estamos lidando com algumas dessas características primordiais, como se seus personagens fossem homens e mulheres anteriores a todos os outros homens e mulheres, mitos que estão ali para nos mostrar detalhes do que nós somos, como uma missa rezada às avessas para divulgar a Genesis dos pecados que nascem do amor.
Aqui, através do teatro, dos ensaios diários, da entrega pessoal desses grandes atores da Cia da Farsa, nós também buscamos trazer à superfície dos corpos os extremos de uma grande paixão. A embocadura das palavras, o clown, a gueixa, o eremita e o guerreiro, a música que melhor se encaixa, as velas e "pimbinhos", o barco na cama e na mesa, a rede de pesca e de amizade, a loucura e o jogo – o jogo é o que temos de melhor. O nosso pecado, o amor que nasce dessa paixão desenfreada pela arte, é a Genesis estética do nosso trabalho. Viva o teatro!!!
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