Olá pessoal!!! Esta semana temos 2 artistas fortes e autênticos na Ocupação Diálogos da Funarte. Convidamos a todos e disponibilizamos cortesias para artistas, alunos, grupos e projetos sociais.
Aguardamos vocês!!
Espetáculo: "Coê's"
Artista: Rui Moreira
Dias 10 e 11 de setembro - às 20h
Local: Funarte MG - Rua Januária, 68, Centro.
A performance co Ês (com eles) de Rui Moreira é a terceira parte de uma série de ações cênicas sobre a afrodescendência no Brasil. "Sob a orientação de Patrick Acogny, neste processo exploro um contexto sócio cultural africano in loco. Me coloco à disposição do pensamento da família Acogny sobre Danças Negras Contemporâneas e participo, em estado de imersão, de um conjunto de aulas e oficinas onde partilho com artistas africanos de vários países, cada qual com sua dança autoral, informações sobre nosso fazer. Imbuído de minha corporeidade afro-brasileira, americana do sul e ameríndia, vou de encontro à outras relações com o gesto e o movimento na ambiência da École des Sables ( Escola de Areias), situada na África, em Dacar, na costa do Senegal, em um pequeno vilarejo chamado Toubab Dialaw."
Espetáculo; HYENNAnão deforma, não tem cheiro, não solta as tiras.
Artista: Tuca Pinheiro
Dia 12 de setembro ás 20h
Dia 13 de setembro ás 19h
Local: Local: Funarte MG - Rua Januária, 68, Centro.
Release:
"Uma vez feito o movimento, sê todo pedra naquele instante, e no instante seguinte cria suas asas como o falcão que tenha sido movido pela fome." (Domenico di Piacenza). Abordagem políticoartística do pensamento estético imposto à dança pela tradição européia, seus desdobramentos, consequências e conflitos instalados/instaurados na obra e no corpo do artista intérprete. Pensamentos que ainda atuam como dispositivos de poder, estabelecendo parâmetros que legitimam um modelo de dança de qualidade asséptica, eugenista e adaptada às demandas de um mercado específico que tem o propósito de estabelecer condutas desejáveis em seu público. Esse projeto seleciona a Carta de Pero Vaz de Caminha como referência ao nosso primeiro encontro com esse pensamento verticalizado e também uma pesquisa in loco nos campos de extermínio de Auschwitz I e Auschwitz II (Birkenau), na Polônia.
"Um murro bem dado contém em si sua própria anestesia."(Primo Levi)
O processo de pesquisa dos materiais coreográficos mantevese atento e distante das armadilhas lançadas pelas verdades absolutas e pelos julgamentos maniqueístas, entendendo que os vestígios são a matéria constitutiva de uma possível memória. Quem somos nós? Ainda precisamos da tutela do olhar europeu para legitimar nosso fazer artístico em dança? Somos réplicas de um processo neocolonialista que se perpetua desde a corte francesa? Estes vestígios sustentam a obra? Esta dança ainda não deformou? Não fedeu? Não soltou as tiras? A figura da hiena se impôs como um poderoso símbolo para subcondições de vida, uma existência ambígua que transita entre o riso e o resto, fato que favoreceu a investigação de procedimentos coreográficos que colocam em discussão questões relativas à higienização e à hienização. Um stand up tragedy. "...fui no pagode, acabou a comida, acabou a bebida, acabou a canja, sobrou prá mim o bagaço da laranja." (Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho)
Abraços Dançantes
Luciana Lanza
31 87228487
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