Newsletter | ‘24 Horas’ (2001-2010) |
Posted: 30 Mar 2010 08:00 PM PDT Naquele ano de 2002 eu não dava a mínima para séries americanas. Mas, de alguma forma, um dia liguei a TV e me permiti ver por cinco minutos um sujeito loiro e com cabelo pintado de mais loiro ainda. Reconhecia o ator, e ali fui apresentado ao personagem. Seu nome era Jack Bauer. Eu conheci 24 Horas depois do Jornal da Globo, com (boa) dublagem. Em 26 de março de 2010, Jon Cassar, ex-produtor da série, anunciou o fim. Encerrada a oitava temporada, estará encerrado também o seriado. Não vamos ter mais Jack Bauer a nos defender, a defender o povo americano e o senhor (ou senhora) presidente. Não foi uma surpresa. No ano passado, e mais recentemente no dia 15 de março, o brother Ale Rocha já avisava que o cancelamento era iminente. Bauer respirava por aparelhos por causa dos altos custos de produção e da audiência em queda – 24 Horas começou logo depois dos ataques de 11 de setembro. Hoje, os métodos do agente interpretado por Kiefer Sutherland já não são tão bem vistos na “América”. É provável que ainda seja rodado um longa sobre a série. Mais provável ainda que Jack morra diante de nós, no cinema. Mas, na TV, acabou. Graças a 24 Horas, que me mantive fiel ao ver dublado mesmo em DVD, conheci um novo mundo. Foi por ele que me permiti olhar para séries americanas e ver como elas podem ser bacanas. Me apaixonei por Lost, House, Family Guy, Californication e The Tudors. Vi tudo de Friends e Roma. Tenho em casa The Office, Fringe, Dexter e The Mentalist. E uma lista quase infinita do que quero ainda assistir e do que os amigos dizem que eu preciso assistir. Graças a 24 Horas, presenciei um marco na história da televisão, uma série com ação em tempo real. Graças a 24 Horas acrescentei Elisha Cuthbert e Mary Lynn Rajskub ao seleto grupo de musas da minha vida. Nos últimos anos fiquei com a respiração presa incontáveis vezes, coração disparou e, sim, derramei algumas lágrimas. Quando tinha todos os capítulos em mãos, sumia do mundo por dois ou três dias. Almoçava, comia e dormia 24 Horas. E acabou. Quem é fã de Jack Bauer entenderá. De repente é como se eu olhasse para o relógio e os segundos corressem de forma silenciosa. Nenhum som. É o fim. Texto publicado por Rodrigo Borges no blog Estado de Circo. |
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