Newsletter | Você acredita na TV digital? + 6 post(s) |
- Você acredita na TV digital?
- Após atacar o cinema, crise de criatividade mira as séries
- Réveillon dos horrores: ‘A Fazenda 2′ e ‘Show da Virada’
- Por que a Stock Car apanha no Ibope?
- Minissérie ‘Dalva e Herivelto’ será exibida antes do ‘BBB’
- ‘CSI: Trilogy’ marca encontro inédito de personagens
- Como o sinal digital da TV mudou a minha vida
Posted: 11 Nov 2009 10:00 AM PST Por Henrique Martin, do Tecnoblog. TV digital é uma tecnologia cabeça de bacalhau: todo mundo sabe que existe, mas quase ninguém viu. Os fabricantes até tentam incentivar seu uso, cada vez mais telas planas vêm com o receptor integrado, mas cadê sua adoção em massa? Meu primeiro contato com TV digital foi na distante Copa do Mundo de 1998. Era meu primeiro ano como redator na Folha de S. Paulo (estava na faculdade ainda) e, sabe-se lá por qual razão, a Globo instalou “TVs digitais” nas redações, até onde sei, da Folha, de O Estado de S. Paulo e de O Globo, no Rio. Nem de longe davam idéia que você ou eu teriam “aquilo” em casa: eram televisores de tubo, com tela plana (megainovação para a época, que nem tinha noção do que seriam plasmas ou LCDs), conectados a um “armário” receptor. Armário? Ou seria geladeira duplex com freezer? De qualquer modo, era um trambolho que ocupava muito espaço na redação do jornal – chutando, uns 8 metros quadrados, vai –, instalado na editoria de esportes e na primeira página. Cada editoria tinha seu televisor, mas você acha que o povo ia assistir aos jogos (ainda mais os do Brasil) na tela ruim? Cada um empurrava sua cadeirinha para onde desse um bom ângulo de visão e, poxa vida, valia a pena assistir aos jogos na TV digital. A imagem era incrível e a melhor definição que me lembro era uma “sensação de profundidade na tela”, compartilhada por vários colegas de trabalho. Passou a Copa, os equipamentos foram embora e voltamos, então, à teoria da TV digital brasileira. No fim de 1999, mudei de editoria e fui trabalhar no caderno de informática que, bem, começou a falar de TV digital. Passou 1999, sobrevivemos todos ao bug do milênio. Troquei de chefe na Folha, saí de lá, mudei de emprego de novo e de novo e nem sei quantas vezes escrevi e entrevistei todos os lados possíveis – japoneses, americanos e europeus -, cada um defendendo seu lado na história. O padrão japonês ganhou a parada e, finalmente, em 2007 (ou apenas nove anos depois da Copa de 1998), a TV digital foi lançada oficialmente. E aí a confusão veio para valer e acredito que foi a grande falha. Poucos canais disponíveis em poucos lugares, equipamentos caros (tem algum dono de receptor externo de TV contente 100% com seu equipamento por aí?) e desinformação marcaram todo o processo. A piadinha que sempre conto quando alguém fala comigo sobre o tema é familiar. Quando todas as emissoras começaram a campanha da transição para a TV digital e iniciaram a transmissão para valer, mamãe, na sua inocência tecnológica, afirmou: “filho, é boa mesmo essa TV digital. Começou ontem e a imagem ficou tão melhor, né?”. O único problema é que o televisor dela era (e ainda é) analógico e vai continuar assim por muito tempo. Pior é que isso não aconteceu apenas comigo, mas com várias pessoas que conheço. No fim da história, a TV digital virou um placebo da imagem melhor sem, efetivamente, ela melhorar. Quem sabe em 2010 as coisas melhorem, já que teremos mais uma Copa do Mundo. E, para quem já viu na TV digital pré-histórica, o salto para a alta definição, ainda mais em esportes, faz toda a diferença do mundo. |
Após atacar o cinema, crise de criatividade mira as séries Posted: 11 Nov 2009 07:00 AM PST A rede norte-americana CBS planeja estrear em 2010 uma nova versão de Havaí 5-0. A NBC prepara um remake de Arquivo Confidencial (The Rockford Files). NCIS: Los Angeles é um sucesso nos Estados Unidos. Melrose Place ganhou temporada completa e 90210 segue com boa audiência para os padrões do CW. O fã de séries que é esperto já acendeu a luz amarela. A crise de criatividade que assombra o cinema há alguns anos começa a bater à porta das séries. Se os produtores não abandonarem a fórmula fácil dos remakes, dos spin-offs (seriados derivados), das versões norte-americanas de atrações internacionais e dos roteiros adaptados, tudo o que foi construído nos últimos anos pode escorrer pelo ralo. Sim, eu sei que é financeiramente seguro produzir The Vampire Diaries. Mas não foi graças a Kath & Kim, Life on Mars ou Worst Week que as séries chegaram a um dos maiores índices de popularidade da história do formato. Os seriados são objetos de culto graças a apostas ousadas como 24 Horas, Desperate Housewives, Família Soprano, Sons of Anarchy, The Shield e outras atrações. O comodismo dos produtores de Hollywood sacrificou a qualidade em nome de algumas boas bilheterias. Pense rápido e me diga um verdadeiro clássico nos últimos cinco anos. Que longa-metragem vencedor do Oscar merece lugar no ranking dos filmes realmente memoráveis? Em uma coletiva do Warner Channel realizada há algum tempo, o crítico Rubens Ewald Filho me disse que as produções para a TV andavam mais interessantes que muitos lançamentos do cinema. Concordei com ele. Não foi à toa que atores consagrados, como Glenn Close, migraram para a telinha. São raros casos como Damages ou House no cinema recente. Não consigo pensar em um filme de impacto, que realmente impressionou as pessoas ou contribuiu para uma mudança no modelo de negócio, como Lost e sua interação com outras mídias. Remakes e afins são ótimos para saudosistas. Não para quem realmente gosta de TV e quer atrações de qualidade. |
Réveillon dos horrores: ‘A Fazenda 2′ e ‘Show da Virada’ Posted: 11 Nov 2009 04:00 AM PST A Record fará a virada de ano ao vivo, direto de A Fazenda 2. Será a primeira vez que um reality show nacional estará no ar durante o Réveillon. Os confinados terão a companhia de Britto Jr. e de muitos convidados. A informação é da coluna Outro Canal, do jornal Folha de S. Paulo. Enquanto isso, a Globo prepara uma homenagem a Michael Jackson no Show da Virada. No entanto, nem pense na linda versão de Ben, apresentada sem oportunismo, muito antes da morte do popstar, por Fernanda Takai na turnê Luz Negra. A Globo pensa em Cláudia Leitte para a homenagem a Michael Jackson. Tudo bem, nem vale estressar. Como disse em meu perfil no Twitter, convenhamos: para que serve o Show da Virada? Dizem que ver Zorra Total é o cúmulo da solidão. Imagine o Show da Virada! Agende seu Réveillon. Na Globo, Show da Virada. Na Record, A Fazenda 2. No CVV, linhas congestionadas. |
Por que a Stock Car apanha no Ibope? Posted: 10 Nov 2009 06:00 PM PST Por Rodrigo Borges, do Esporte Fino. A informação é de @borrachatv, twitteiro bem informado sobre as questões de audiência de TV. A prova deste domingo (8/11) da Stock Car ficou na terceira posição no Ibope, tanto no Rio quanto em São Paulo. Na capital paulista, SBT teve média 9,3, a Record ficou com 7,6 e a Globo cravou 6. No Rio, 12, 7 e 4,8, respectivamente. A Stock Car é um fiasco na TV mesmo tendo, há anos, exposição de mídia inédita em sua história. Simplesmente porque a televisão tornou a categoria uma porcaria. A Stock Car nunca teve uma audiência espetacular. Na Band, que transmitiu a competição durante anos, flertava com o traço. Mas ficar em terceiro lugar na Globo é bem pior que dar traço na Band. A Stock Car não tem graça. E telespectador não é idiota. Há muito mais interessados em automobilismo do que esta audiência ridícula. Mas é gente que não aceita ser enganada. Que sabe o que quer ver. A Stock Car tinha um delicioso apelo na era pré-Globo. Na pista havia apenas uma marca de carro, mas um carro que você poderia ver na rua. Primeiro, o Opala. Depois, Ômega. Na terceira fase, Astra. Eram carros de rua, adaptados para as pistas. Havia uma identificação direta com o público. Hoje, não há carros de rua na pista. São carros com chassis tubulares cobertos por bolhas de fibra. E são apenas estas bolhas que imitam o Astra e o Peugeot 307. A Stock sempre foi lugar de garagistas, gente que pisava na lama, que sabia abrir o capô e mexer no carro. Gente como Ingo Hoffmann, Paulo Gomes, Zequinha Giaffone. Quantos pilotos hoje saberiam identificar uma dúzia de peças no motor? A Stock Car é limpinha, cheia de patrocinadores importantes, cheia de camarotes de empresas. Mas perdeu sua essência, a competição. As corridas quase sempre são chatas, monótonas. No fim da década passada, a Globo salvou uma categoria que havia perdido o apoio da GM, mas transformou a Stock Car em um show sem tesão. A Stock Car tem pilotos famosos, tem jovens pilotos, mas tem disputas baseadas em batidas que vão muito além dos toques normais em competições de turismo. Chega, muitas vezes, ao limite da desonestidade. Ultrapassa este limite. A Stock Car ficou chata demais. Virou uma exibição. E, enquanto for assim, vai perder na audiência para Exaltasamba e Mr. Bean. |
Minissérie ‘Dalva e Herivelto’ será exibida antes do ‘BBB’ Posted: 10 Nov 2009 04:00 AM PST A Globo ouviu os fãs – e autores – de minisséries. Dalva e Herivelto – Uma Canção de Amor, que estréia dia 4 de janeiro de 2010, não terá capítulos com início após às 23h. Com cinco episódios, a minissérie termina antes da décima edição do Big Brother Brasil. O BBB 10 estréia dia 12 de janeiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Nesta década, esta é a primeira vez que uma minissérie de verão não será exibida após o Big Brother Brasil. A elogiada Maysa – Quando Fala o Coração (2008) chegou a ir ao ar à 0h por causa do BBB 9. Segundo alguns autores, formatos curtos e obras biográficas devem predominar nas próximas minisséries. Tramas históricas, como A Muralha, devem ser deixadas um pouco de lado. Protagonizada por Adriana Esteves e Fábio Assunção, Dalva e Herivelto – Uma Canção de Amor mostrará a vida dos maiores nomes do samba-canção brasileiro. Além da carreira de Dalva de Oliveira e Herivelto Martins, a trama de Maria Adelaide Amaral (Queridos Amigos) vai mostrar a paixão do casal e seus conflitos – como a relação do cantor e compositor com a aeromoça Lurdes (Maria Fernanda Cândido). Dandara Ventapane, Denise Weinberg, Nando Cunha, Sheila Aquino, Soraya Ravenle, Thiago Fragoso e Thiago Mendonça também estão no elenco de Dalva e Herivelto – Uma Canção de Amor, com direção de Dênis Carvalho. |
‘CSI: Trilogy’ marca encontro inédito de personagens Posted: 08 Nov 2009 06:00 PM PST Começa nesta segunda-feira (9/11), nos Estados Unidos, CSI: Trilogy – um crossover inédito entre CSI, CSI: Miami e CSI: NY. Pela primeira vez, personagens da série original e das franquias vão se encontrar em uma trama que se estenderá por três episódios. Em Bone Voyage, sétimo episódio da oitava temporada de CSI: Miami, uma perna decepada é encontrada pelos legistas forenses da Flórida. Eles acreditam que o membro pertence a uma menina que desapareceu em Las Vegas, uma semana antes. Horatio Caine (David Caruso) chama Ray Langston (Laurence Fishburne) para ajudá-los a elucidar o caso. As investigações levam Ray para Nova Iorque. Mac Taylor (Gary Sinise) recebe o colega de Las Vegas em Hammer Down, sétimo episódio da sexta temporada de CSI: NY, que será exibido amanhã (10). Os legistas suspeitam sobre uma rede de tráfico de órgãos. Na quinta-feira (12), em The Lost Girls, sétimo episódio da décima temporada de CSI, os policiais travam uma guerra contra o relógio para que os criminosos não escapem. Apesar de grandioso, CSI: Trilogy não é o maior crossover registrado na história das séries de TV. Segundo Fernanda Furquim, editora do blog Revista TV Séries, o personagem John Munch (Richard Belzer) detém a marca. “Ele surgiu em Homicide Life on the Streets, fez participações em Arquivo X, A Escuta, Law & Order, Law & Order: Trial by Jury, The Beat, Arrested Development, Paris Contra o Crime (versão francesa de Law & Order: Criminal Intent) e chegou ao elenco fixo de Law and Order: SVU. Se falarmos apenas de spinoffs, Law & Order ainda é maior que CSI, pois John Munch uniu quatro séries, contando a versão francesa.” Especialista em séries, Fernanda esclarece que não é necessário que as séries sejam derivadas (spin-offs) para existir um crossover. “Um crossover acontece quando os personagens de uma série participam de outra série. Pode ser um episódio único ou uma história que inicia em um seriado e termina em outro. Basta serem produzidos pelo mesmo estúdio ou produtor. Também é possível ter crossover quando há um comum acordo entre as partes”, afirma a autora de As Maravilhosas Mulheres das Séries de TV. Fernanda lembra de outro grande crossover. “Na década de 50, em um único episódio de Maverick, série de faroeste estrelada por James Garner, temos a presença de outros personagens de séries do gênero – Sugarfoot, Lawman, Cheyenne e Bronco. Todas eram produções da Warner Bros.” |
Como o sinal digital da TV mudou a minha vida Posted: 06 Nov 2009 09:00 AM PST Por Rodrigo Borges, do Estado de Circo. Uma das supostas vantagens de ter TV por assinatura com sinal digital, sempre ouvi dizer, são as informações oferecidas na tela. Uma delas é a descrição sobre o que o canal oferece naquele momento. Quase três meses depois de trocar o sinal analógico pelo digital, descobri que sou um idiota. O que eu achava que era um jogo de futebol do Campeonato Francês era na verdade um torneio de tênis, o US Open. E tênis não é mais esporte individual, é coletivo. Eu, Tu, Eles, filme nacional que se passa no sertão nordestino, tem participação de Patrick Swayze e eu nunca reparei antes. Como jamais havia reparado que a Mary-Louise Parker, protagonista de Weeds, é a cara do Luís Fernando Guimarães. E também aprendi que quem fez Homem de Ferro foi Pierce Brosnan, não Robert Downey Jr. Realmente o sinal digital da TV por assinatura é muito bom. Especialmente por descobrir que tudo que eu imaginava sobre o mundo estava errado. E, com licença, porque está aparecendo uma mulher com peitos de fora sendo beijada por um sujeito de cabelo comprido e a informação é de que se trata de um show do R.E.M. |
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