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“Sons of Anarchy” e dois assuntos urgentes da sociedade contemporânea: moral e ética Posted: 19 Aug 2010 06:00 AM PDT Quem acompanha meu perfil pessoal no Twitter sabe que sou um grande fã de Sons of Anarchy. Já convenci mais de uma centena de pessoas a assistir à série sobre um clube de motoqueiros de Charming, fictícia cidade da Carolina do Norte (EUA). Sons of Anarchy é uma criação de Kurt Sutter, responsável pela excepcional The Shield. À primeira vista, parece apenas uma atração sobre um bando de homens feios, sujos e malvados que formam uma milícia que repudia a venda e o consumo de drogas, mas não se importa em traficar armas e repassá-las para gangues de latinos e negros. Porém, Sons of Anarchy é muito mais que isso. A série mergulha fundo em dois assuntos urgentes da sociedade contemporânea: moral e ética. O ponto de partida é o conflito de Jax Teller (Charlie Hunnam). Vice-presidente e filho de um dos fundadores do Sons of Anarchy Motorcycle Club, Redwood Original Charter (Samcro), ele começa a questionar os rumos do grupo ao desconfiar que seu pai foi morto pelo padrastro, com o consentimento da mãe. Sons of Anarchy busca referências em William Shakespeare para contar sua história. A primeira temporada, já exibida no Brasil e disponível em DVD, apoiou-se em Hamlet. Assim como o príncipe da Dinamarca, Jax Teller lida com temas como traição e corrupção. Ao mesmo tempo em que deseja vingar a morte do pai, o motoqueiro se questiona sobre o sentido de um assassinato a sangue frio. Sua raiva pode ser uma justificativa moral para o ato desesperado. Contudo, Teller sabe que a vingança calculada não é ética e destroçará sua outra ambição: fazer com que Samcro deixe as atividades criminosas de lado e volte a ser o clube idealizado por seu pai, com fortes laços familiares e de apoio à comunidade. A questão que perturbou Hamlet corrói a alma de Teller. “Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre em nosso espírito sofrer pedras e setas com que a fortuna, enfurecida, nos alveja, ou insurgir-nos contra um mar de provocações e em luta pôr-lhes fim?” Um dos grandes trunfos de Sons of Anarchy é tratar de assuntos densos sem cair no marasmo. Recheada de ação e momentos tensos, como a inesquecível sequência final da segunda temporada, a série conta com um roteiro ágil e excelentes atuações. Destaque para Katey Sagal, no papel da matriarca Gemma Teller Morrow, e Kim Coates, o atormentado motoqueiro Alex ‘Tig’ Trager. Em Sons of Anarchy não há mocinhos rebeldes, bandidos frios e policiais em busca de justiça. Todos os personagens têm falhas de caráter e convivem em uma panela de pressão prestes a explodir. Como escreveu a blogueira Mônica Martins, os episódios prendem o telespectador diante da tela do começo ao fim. “A série desperta uma sensação que mistura rebeldia com senso de justiça”, escreveu Mônica. A terceira temporada de Sons of Anarchy estréia no dia 7 de setembro, nos Estados Unidos e em um computador perto de você. Após começar como Hamlet sobre duas rodas, a série passou a ser Shakespeare sobre duas rodas. Agora, promete expor os limites da natureza humana, sobre e sob duas rodas. Diante da urgência dos valores pessoais, frente a frente com conceitos morais, quais os limites de ação sem ferir a imutável e nada elástica ética? |
Em busca da perfeição, Roberto Justus assume o “Topa ou Não Topa” Posted: 18 Aug 2010 08:00 PM PDT Roberto Justus não quer ser a sombra de Silvio Santos. O SBT estreia na próxima quarta-feira (25), às 23h, o programa Topa ou Não Topa. Comandado por Roberto Justus, o game show distribui prêmios de R$ 0,50 a R$ 1 milhão. Esta não é a primeira vez que o Topa ou Não Topa é exibido no Brasil. A atração já foi apresentada por Silvio Santos, também no SBT. “O formato é o mesmo, mas tenho um estilo diferente de conduzir o programa. Ser comparado ao Silvio Santos é um grande elogio. Espero chegar à idade dele respirando televisão e com a mesma vitalidade. Aprendo muito com ele”, conta Justus. Esta é a terceira atração comandada por Roberto Justus desde sua estreia na televisão, há quase uma década, com O Aprendiz. Após encarnar um carrasco no reality show que premiou aspirantes a executivos, o empresário deixou a Record e foi para o SBT. Na nova emissora, se tornou um animado apresentador no game show 1 Contra 100. Foram 11 meses no comando do programa de conhecimentos gerais, com mais de R$ 9 milhões em prêmios distribuídos. Seja como um carrasco de aspirantes a executivo, seja como animador de programas familiares, Justus está satisfeito com a carreira na televisão. “Estou tentando me estabelecer como apresentador. Me adapto ao perfil de cada programa. Já fui o chefão durão. Depois fui para um programa de entretenimento cultural para a família e agora estou no comando de jogo de estratégia.” Justus não pretende deixar a carreira de empresário e publicitário. Acha possível conciliar com a presença na telinha. “Estou apaixonado por televisão. Se for o desejo do público, dos anunciantes e da emissora, quero seguir nesta carreira. Na estréia de O Aprendiz, quando pela primeira vez estive diante de uma câmera, senti desconforto. Hoje é mais natural. Me sinto mais tranquilo. Assisto à muitos programas. Aprendo constantemente. Humildade é muito importante e não me acomodo. Quero ser bom no que faço.” * Leia este texto na íntegra no Yahoo! Notícias. |
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