quarta-feira, 14 de abril de 2010

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Comunicado importante

Posted: 13 Apr 2010 08:00 PM PDT

Esse é o tipo de texto que odeio escrever, mas necessário. Bom, você deve estar cansado de saber que preciso de um transplante pulmonar e que deveria estar na fila desde setembro de 2008. Mas uma série de complicações, brigas e batalhas só me colocaram na espera um ano e três meses depois, em dezembro 2009.

São águas passadas, mas que me irritam muito a cada vez que passo a noite em claro com uma dor infernal no peito e nos braços, como de segunda (12) para terça-feira (13/4). Enfim, dizem que Deus escreve certo por linhas tortas, mas desconfio que ele cursou o Mobral e tem astigmatismo.

A história é a seguinte: entre setembro de 2008 e setembro de 2009 emagreci 34 quilos, sem poder fazer uma caminhada sequer, ou colocaria minha vida em risco. Fechei a boca, comi 600 calorias diárias, bebi no máximo 1 litro de líquido por dia.

Saí da obesidade morbida (IMC igual a 41) e fui para o sobrepeso (29). Mas daí veio todo a discussão se eu deveria entrar ou não na fila (sim, durante dois meses ficaram debatendo se eu deveria entrar na fila). Afinal, dos três transplantados com hipertensão pulomar no InCor, os três morreram. Aí fica aquela dúvida: morre na mesa de operação ou em casa?

Bom, quando eu tive uma pneumonia e uma parada respiratória, decidiram me colocar na fila. Aí veio a batalha do medicamento que chegou até aos ouvidos do ex-governador José Serra.

Não sou de ferro, e por mais que tenha plena ciência que não é justificativa, eu engordei alguns quilos. Descontei meu estresse e frustração na comida. Aí, fui obrigado a ouvir a frase “possibilidade de ser inativado na fila do transplante”, pois já tinha entrado no limite do peso (IMC 29) e que o ideal era 27 (mesmo minha circuferência abdominal sendo inferior a desejada, não oferecendo risco).

Ou seja, depois de tudo, posso perder a chance de minha vida. Mas não vou perder. Não mexa com meu brio.

Sim, a raiva e o desejo de provar de que sou capaz de algo é o que move. Nem que eu me lasque todo. Em três semanas, emagreci 6,9 kg. Minha dieta foi abaixo das 500 calorias. Em muitos dias, bebia apenas suco. Errado? Sim, não recomendo a ninguém. Mas se me querem magro para o transplante – e até entendo essa obsessão para meu bem – é isso o que terão.

Nunca, repito, nunca, terão uma justificativa para me inativar na fila. Nem peso, nem nada. Se o IMC máximo é 27, chegarei abaixo disso, custe o que custar. E aí voltarei a ser o exemplo de garra que adoram propagandear, não uma pessoa com problemas com comida.

Por isso, peço paciência a vocês. Com uma baita frustração, vou dar um tempo no blog até a próxima consulta com a equipe do transplante pulmonar (começo de maio). Vou precisar de concentração total. Vai ser difícil, com tanta coisa boa estreando e sendo exibida (Aprendiz 7 – Universitário, Força-Tarefa, reta final de Viver a Vida, encerramento de Lost e 24 Horas etc.)

Prometo aparecer no Twitter. E toda sexta-feira, por volta das 16h, tem a coluna do Yahoo!

sábado, 10 de abril de 2010

Newsletter | ‘A Vida Alheia’ incomoda muita gente? + 1 post(s)

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‘A Vida Alheia’ incomoda muita gente?

Posted: 09 Apr 2010 09:00 AM PDT

Logo que terminou A Vida Alheia, alguns incautos dispararam no Twitter que a série criada e escrita por Miguel Falabella seria alvo de críticas, pois mostrou o lado sórdido do jornalismo.

Curiosamente, o que foi mostrado de antiético em A Vida Alheia é o que mais se aproximou da realidade. Após um começo sem ritmo e artificial, o primeiro episódio cresceu em sua reta final, ao expor o lado nada glamoroso do jornalismo de celebridades, responsável por flagras como a ida de Deborah Secco para a academia sem aliança, com direito a pisar em cocô de cachorro.

Esqueça repórteres e fotógrafos que criam “missões secretas” para conseguir um furo. A rotina muitas vezes é marcada por profissionais espezinhados por pequenos tiranos, que pautam seus subordinados para obter escândalos.

Atire a primeira pedra o jornalista que nunca presenciou o engavetamento de uma notícia em troca de um contrato de publicidade. Ou a publicação de uma matéria que atenda a interesses comerciais.

Como escreveu Maurício Stycer, Miguel Falabella colocou o dedo na ferida e apertou. Não adianta Fabíola Reipert, conhecida colunista de celebridades, ficar irritada. O autor não desrespeitou o trabalho de ninguém. Mostrou uma realidade que não está presente em todas as redações, mas que nem por isso é inexistente.

A Vida Alheia tem potencial para envolver a audiência. Resta saber até onde Miguel Falabella topará pisar no calo da mesma imprensa “que nunca veio a público falar de particularidades da vida dele, que certamente iriam irritá-lo”.

Fernanda Paes Leme sensual na Homem Vogue

Posted: 08 Apr 2010 08:00 PM PDT

Fernanda Paes Leme

Fernanda Paes Leme, que participará de um episódio da segunda temporada de Força-Tarefa, posou para um ensaio sensual na Homem Vogue de abril.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

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‘Força-Tarefa’ ganha identidade e se firma como ótima série

Posted: 06 Apr 2010 08:00 PM PDT

Surpreendente a estréia da segunda temporada de Força-Tarefa. Após diversas tentativas, chegamos lá. Temos uma série policial brasileira bacana.

Analisar Força-Tarefa não é algo simples. Não há aqui uma indústria de séries como a norte-americana. Assim, penso se devo comentar o que assisti utilizando como parâmetro as produções internacionais ou brasileiras.

Confesso rigor exagerado com as atrações tupiniquins. Por exemplo, não me espanta um agente federal salvar seu país em apenas um dia e repetidas vezes. Porém, incomoda ouvir frases como “muita crueldade, coronel” e “esses meninos foram durante torturados” após a exibição da cena de dois adolescentes mortos e espetados em vergalhões como churrasco grego. A situação em si é chocante, não há necessidade de didatismo.

Falta de critério, dirão alguns. Não. São os pequenos detalhes que contribuem para a construção de uma boa série. Foi aí que o diretor José Alvarenga Jr. e os roteiristas Fernando Bonassi e Marçal Aquino mostraram avanço logo na estréia da segunda temporada de Força-Tarefa.

Permaneceu e foi aperfeiçoado tudo o que funcionou muito bem durante o ano de estréia. Força-Tarefa é tecnicamente perfeita. A fotografia em alta definição é de encher os olhos. Além disso, o cuidado em mostrar a realidade deve ser destacado. Tudo é muito cru. Nada de um IML insípido e inodoro como em CSI. No Rio de Janeiro, ele é asqueroso e está caindo aos pedaços.

Além disso, os responsáveis pela série souberam ouvir os grupos de pesquisa e as críticas publicadas, inclusive em meu finado blog, o Poltrona. Algumas novidades anunciadas logo ao fim da primeira temporada de Força-Tarefa foram muito bem-vindas.

Se avaliarmos algumas das séries policiais norte-americanas de maior sucesso da atualidade, como a franquia NCIS e The Mentalist, notamos que as cenas de ação são raras e, em muitos casos, ausentes.

A estréia da segunda temporada de Força-Tarefa mostrou que não é preciso insistir em perseguições e afins para se firmar como série policial. A interessante premissa da atração, o trabalho da Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro, mostrou que o caminho passa por roteiros que envolvam mais tempo dedicado a inteligência e a investigação, como em Cold Case e Law & Order: SVU.

Também é evidente a maior preparação do elenco, que trabalha em seus personagens desde o segundo semestre de 2009.

Os atores estão à vontade e convicentes – com a surpreendente exceção de Milton Gonçalves, que mais parece um religioso pregando do que um policial que lida com uma instituição corroída pela corrupção. Porém, no geral, quem deixava a desejar melhorou e quem já estava bem apareceu mais afiado, como Rogério Trindade, o fantasma Jonas, provocativo no papel da atormentada consciência do tenente Wilson.

Murilo Benício não dá espaço a maniqueísmos em seu personagem. Atento aos pequenos detalhes, como a caracterização (o ator engordou muitos quilos para o papel), ele dá vida a um policial que é honesto, mas está longe de ser herói. Impulsivo e rude, não sabe lidar com a gravidez de risco da namorada e vive se questionando sobre sacrifícios que faz em nome da profissão.

A cena final do episódio de estréia da segunda temporada de Força-Tarefa sintetiza o avanço da série. O tenente Wilson poderia se redimir de toda sua grosseria aparecendo com um buquê de rosas para Jaqueline (Fabíula Nascimento). Mas, em vez de um final feliz, ele acaba na praia, só e atormentado por sua consciência, sem saber muito ao certo qual o rumo de sua vida após descobrir que será pai.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Newsletter | O ótimo ‘Login’ sepulta o péssimo ‘Programa Novo’

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O ótimo ‘Login’ sepulta o péssimo ‘Programa Novo’

Posted: 05 Apr 2010 08:00 PM PDT

Na última segunda-feira (29/3), a Cultura estreou Login. Exibido das 19h às 20h, o programa voltado ao público jovem sepultou o Programa Novo. Desapareceu a cópia mal feita da MTV e entrou em cena uma atração identificada com a Cultura.

Os quadros são ótimos, com destaque para as pautas externas – autênticas ao mostrar jovens vivenciando experiências marcantes em suas vidas. Destaque também para a interação inteligente com a internet.

Nunca fui fã do Programa Novo. Quem me acompanha desde o Poltrona sabe que não aceitei o cancelamento súbito do Pé na Rua para o ingresso de um arremedo das piores atrações já exibidas pela MTV.

Enquanto o Pé na Rua oferecia pautas inteligentes e prestação de serviços, o Programa Novo nunca passou de um bando de apresentadores metidos a descolados trombando pelo estúdio. O que era para ser moderninho passava a imagem de uma tremenda zona sem direção.

Com o tempo, o Programa Novo sofreu ajustes. Reduziram o número de apresentadores e sua duração. A simpática Gabi, que veio do Pé na Rua, virou uma das apresentadoras. Mesmo assim, o Programa Novo nunca decolou.

A atração saiu do ar seis meses após sua estréia. Durante este curto período, seu único objetivo foi aumentar as saudades do Pé na Rua

“Infelizmente, as manifestações só acontecem quando o programa sai do ar”, disse Gabriel Priolli, na época coordenador de conteúdo e qualidade da Cultura, ao jornal O Estado de S. Paulo, sobre minha campanha pela permanência do Pé na Rua, promovida no Poltrona.

Nunca consegui acreditar que um profissional experiente como Priolli realmente falava sério durante esta entrevista. Como alguém pode se manifestar se a atração foi tirada do ar, literalmente, na calada da noite? A produção foi avisada na quinta (30) que o programa de sexta-feira (31/7) era o último.

No Twitter, após questioná-lo sobre o fim do Pé na Rua, Priolli escreveu que a atração só virou assunto quando demitidos fizeram auê. “Só foi defendido depois que acabou. Ninguém via.”

Não é verdade. A campanha do Poltrona gerou tantos e-mails que até o ombudsman do canal pediu para o programa continuar. O Pé na Rua era uma das atrações mais assistidas da Cultura. Chegou a registrar cinco pontos no Ibope, marca extraordinária para a emissora.

Enquanto isso, o Programa Novo estreou com uma hora e meia de duração, ao vivo e com links externos – resultando em um custo de produção muito superior ao de seu antecessor.

O alto investimento não trouxe retorno. A audiência nunca foi superior a um ponto. Diversos profissionais da equipe, alguns trazidos da MTV, foram demitidos. A ingerência de diretores do canal era uma constante, provocando tensão e estresse nos bastidores.

Diante do naufrágio do projeto idealizado por Paulo Markun, diretor presidente da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da Cultura, restou a exibição de reprises do Programa Novo desde janeiro deste ano. Agora, vivas ao Login.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

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‘Extreme Makeover: Social’ estréia em julho na Record

Posted: 05 Apr 2010 08:00 AM PDT

Apresentado pela empresária Cristiana Arcangeli, Extreme Makeover: Social estréia no dia 1º de julho, na Record.

O reality show irá construir e reformar creches e escolas em cidades dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. Na capital fluminense também serão levantados quatro postos de saúde.

As gravações estão prevista para começar neste sábado (10/4). “Serão 13 episódios na primeira temporada”, conta Cristiana.

A apresentadora deve gravar nas próximas semanas um encontro com Ty Pennington, comandante do Extreme Makeover: Reconstrução Total, atração norte-americana que reconstrói casas do zero e é exibido no Brasil pelo canal People + Arts (futuro Liv).

“Assim que der uma brecha na agenda do Aprendiz“, afirma Cristiana. O encontro estava marcado para fevereiro, mas as gravações de Aprendiz 7 – Universitário adiaram a viagem aos Estados Unidos. Ela é uma das conselheiras de João Doria Jr. no reality show que estréia na próxima semana (15 de abril), na Record.

Cristiana é conhecida por ter criado eventos de moda como o Phytoervas Fashion e o Phytoervas Fashion Awards, precursores da São Paulo Fashion Week.

‘S.O.S. Emergência’: poucas risadas, nenhum futuro

Posted: 04 Apr 2010 08:30 PM PDT

Bons atores, roteiristas talentosos e inspiração em uma ótima série norte-americana (Scrubs). Nada disso salvou salvou o primeiro episódio de S.O.S. Emergência, exibido neste domingo (4/4) pela Globo.

A comédia ambientada em um hospital, escrita por Daniel Adjafre e Marcius Melhem (criadores de Casos e Acasos), cometeu um erro cada vez mais comum nas séries brasileiras.

Assim como em outras produções recentes da Globo, S.O.S. Emergência não apresentou os personagens aos telespectadores. Ninguém espera um perfil aprofundado de cada um dos protagonistas. No entanto, quando o primeiro episódio de uma série termina e não é possível lembrar o nome de ninguém, algo está errado.

Tenho a impressão que muitos roteiristas e diretores brasileiros acreditam que as séries se diferenciam das novelas pela agilidade. Assim, disparam histórias sem situar a audiência. Todo o elenco cai de pára-quedas em histórias pouco aprofundadas.

Ao não apresentar os personagens, não há a criação de laços com os telespectadores. Sem Rui e Vani, sem família Silva ou até mesmo Aline, Otto e Pedro, o que restam são poucas risadas e poucas perspectivas de futuro.

Os telespectadores fora da realidade

Posted: 04 Apr 2010 08:00 PM PDT

Viver a Vida - Alinne Moraes (Luciana)

Luciana, personagem de Alinne Moraes em Viver a Vida, tem um blog (www.sonhosdeluciana.com.br). No entanto, o que deveria ser apenas uma forma de divulgação da novela acaba expondo, de forma cruel, um grave problema brasileiro: a falta de educação.

À primeira vista, o blog é uma ideia interessante. No capítulo em que a novidade foi apresentada, Mia (Paloma Bernardi) explicou a ferramenta.

“É um espaço ilimitado para você falar tudo o que você quiser. Colocar os seus sonhos, suas expectativas, sua reabilitação. E esses blogs, eles são, assim, canais importantíssimos, sabe, para comunicação. Para divulgação de ideias. E tem algumas pessoas que levam isso como profissão. São blogueiros. Eles passam o dia cuidando de seus blogs e ganham dinheiro com isso.”

A questão financeira é verdade – apesar de não ser tão simples quanto parece. De qualquer forma, ficou claro que os blogs são espaços para compartilhar informações. Neste ponto, Manoel Carlos acertou em cheio no diálogo de Luciana, Mia, Tereza (Lilia Cabral) e Isabel (Adriana Birolli). Esse é o verdadeiro poder desta ferramenta. Descentralizar a produção de conteúdo.

Com o passar do tempo, o blog de Luciana revelou que não seria apenas um canal de informação para portadores de necessidades especiais. Além dos relatos sobre o conturbado cotidiano de uma tetraplégica, há confissões sobre seu relacionamento com Miguel (Mateus Solano).

Neste ponto começa a mistureba entre ficção e realidade. Não fica claro se o blog quer se posicionar quanto aos desafios dos portadores de necessidades especiais ou ser apenas um prolongamento de Viver a Vida.

Em nenhum momento é explicitado que o blog é fictício. Nos comentários de cada texto, dezenas de pessoas se comunicam com Luciana, como se ela realmente existisse. Torcem pela personagem e pela sua recuperação.

Diante deste fato, penso se a Globo presta um serviço. Como será quando Viver a Vida acabar? O projeto será abandonado, como aconteceu com o blog do Indra (www.blogdoindra.com.br), personagem de André Arteche em Caminho das Índias?

Trecho de minha coluna publicada às sextas-feiras no Yahoo! Leia na íntegra.

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